Pular para o conteúdo principal

Raymond Franz – um verdadeiro cristão ou um herege? (Parte 2)

 
Fonte da imagem


Contribuído por Cristão Antitípico.

 

Este artigo é a continuação do anterior. A fim de inteirar-se sobre a dissertação, queira ler a parte 1. (Clique aqui.)

“Deixar as Escrituras falarem por si mesmas”

Eu gostaria de analisar uma expressão importante nas palavras de R. Franz, a saber, “deixar as Escrituras falarem por si mesmas”.

Após conhecer a proposta de R. Franz, imagino-o com um estetoscópio grudado na tradução Rei Jaime, tentando escutar o que a Bíblia tinha a dizer. A tese de R. Franz é infantil e mostrarei por quê.

Essa expressão, que na superfície parece evidentemente verdadeira e óbvia, é, na verdade, ingênua e dissimulada. É comum pessoas tentarem “mitar” com uma frase que até soa bonita ou inteligente na superfície, mas que é falsa se aprofundarmos nossa análise das implicações de tal ideia.

O fato é: uma pessoa não pode simplesmente ler a Bíblia toda e, no final, eureca! Ela sabe tudo o que é necessário saber sobre Deus para se tornar seu servo!

Uma pessoa não pode simplesmente ler a Bíblia toda e, no final, saberá tudo o que é necessário saber sobre Deus para se tornar seu servo.

É diferente, contudo, um sujeito que leu os evangelhos por conta própria e, com base em sua leitura, entendeu que é pecador, arrependeu-se de seus pecados e depositou fé em Jesus – isso sim é possível. Entretanto, essa seria apenas uma fé superficial, um conhecimento inicial, um ponto de partida para que ele pudesse se tornar um discípulo de Jesus por adquirir conhecimento profundo das Escrituras e dos ensinos de Cristo. E neste segundo estágio, aí sim ele depende da congregação/igreja para se tornar um servo de Deus no pleno sentido da expressão.

De fato, ao contrário do que R. Franz defendeu, uma pessoa não pode entender a Bíblia se ela não for “conduzida por algum agente humano falível”. O sujeito precisa ter o ego muito inflado para concluir o que R. Franz concluiu. Podemos ver isso em Romanos 10:11-15:

(Romanos 10:11-15) 11 Pois a Escritura diz: “Ninguém que basear nele a sua fé ficará desapontado.” 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, porque há o mesmo Senhor sobre todos, que é rico para com todos os que o invocam. 13 Pois “todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo”. 14 No entanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Por sua vez, como depositarão fé naquele de quem não ouviram [falar]? Por sua vez, como ouvirão, se não houver quem pregue? 15 Por sua vez, como pregarão, a menos que tenham sido enviados? Assim como está escrito: “Quão lindos são os pés daqueles que declaram boas novas de coisas boas!”

No tempo em que tais palavras foram escritas, as Escrituras Hebraicas estavam completas, mas as Escrituras Gregas não. O objetivo da pregação era ensinar as pessoas sobre Jeová Deus e seu Filho Jesus Cristo. Hoje, embora toda a Bíblia já esteja completa, e apesar de a Bíblia ter sido publicada em praticamente todos os idiomas da face da Terra, a maioria dos seres humanos não sabe nada sobre Jeová Deus e seu Filho. Isso por si só prova que a tese de R. Franz é no mínimo ingênua.

De acordo com Mateus 24:14, Jesus disse que as boas novas do Reino seriam pregadas a todo o mundo como testemunho, e tal testemunho mundial exigiria uma fraternidade que enviasse evangelizadores. Além disso, para pregar em toda a Terra, tal fraternidade deveria ter alcance mundial, com um sistema que dirigiria sistematicamente a pregação. Tendo isso em mente, é impossível para uma pessoa entender as Escrituras se não for ensinada por um desses preditos pregadores e pelo sistema congregacional.

Se a tese de R. Franz fosse correta, bastaria que um cristão bilionário comprasse uma casa publicadora, imprimisse traduções da Bíblia e as distribuísse em todo mundo e... bingo! R. Franz ganhou na loteria! A profecia se cumpriu! Estão pregadas as boas novas! Na real, tal tese é infantil. Surpreende-me que um sujeito tão inteligente tenha adotado uma visão tão besta da realidade.

Outra prova de que a tese de R. Franz é tosca são as muitas seitas do protestantismo, onde cada um lê a Bíblia de um jeito, forma uma igreja, e dali surgem mais seitas; só Deus sabe quantas mil seitas protestantes existem. Será que é isso que Jesus ensinou quando falou que seus discípulos deveriam ser ‘um só, assim como ele e seu Pai são um?’ (João 17:22) São as milhares de seitas protestantes “um só corpo”? A única possibilidade de as milhares de seitas protestantes serem “um só corpo” é se esse “um só corpo” tiver sido vítima de Elize Matsunaga. Este é o resultado inevitável da visão adotada por R. Franz.

As ilustrações de Jesus provam a necessidade de um povo distinto

A principal razão pela qual pregadores/evangelizadores são necessários é a maneira como a Bíblia foi escrita. Em resposta a uma das perguntas de seus discípulos, Jesus disse que usava ilustrações com o objetivo específico de que seus ouvintes não entendessem o que ele queria dizer. A questão é que as pessoas que não estão interessadas na verdade ouvem as palavras e vão embora sem entendê-las, mas os que buscam a verdade perguntam sobre o significado e, como recompensa por seu interesse genuíno, aprendem esse significado. Isso pode ser percebido claramente com base no texto de Mateus 13:10-15:

Vieram assim os seus discípulos e lhe disseram: “Por que é que lhes falas usando ilustrações?” 11 Em resposta, ele disse: “A vós é concedido entender os segredos sagrados do reino dos céus, mas a esses não é concedido. 12 Pois a todo aquele que tiver, dar-se-á mais e far-se-á abundar; mas a todo o que não tiver, até mesmo o que tiver será tirado dele. 13 É por isso que lhes falo usando ilustrações, porque olhando, olham em vão, e ouvindo, ouvem em vão, nem entendem; 14 e é neles que tem cumprimento a profecia de Isaías, que diz: ‘Ouvindo ouvireis, mas de modo algum entendereis; e olhando olhareis, mas de modo algum vereis. 15 Pois o coração deste povo tem ficado embotado e seus ouvidos têm ouvido sem reação, e eles têm fechado os olhos; para que nunca vissem com os olhos, nem ouvissem com os ouvidos, nem entendessem com os corações e se voltassem, e eu os sarasse.’

Jesus mostrou que havia um contraste entre seus discípulos e outros ouvintes. Muitos dos que ouviam a Jesus não tinham interesse genuíno em aprender o real sentido das palavras do Senhor. No entanto, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram sobre o significado. Consequentemente, Jesus os declarou felizes porque chegaram a entender suas ilustrações devido às suas perguntas sinceras.

Grande parte da Bíblia é da mesma natureza das ilustrações de Jesus; refiro-me a todas as profecias sobre o futuro que se encontram nos livros dos profetas, tais como Jeremias, Ezequiel, Daniel, Isaías; e nas Escrituras Gregas Cristãs temos o livro de Apocalipse, o qual é impossível de ser entendido por um leitor independente, assim como os demais livros proféticos supracitados. Uma pessoa comum não pode simplesmente ler as ilustrações, as profecias e as figuras visionárias do Apocalipse e entender todo esse material. E isso se torna ainda mais crítico se a pessoa não tiver educação formal de alta qualidade. Não é possível que R. Franz tenha defendido tamanha besteira, mas esta é a exata representação das implicações do que ele defendeu. Por isso que afirmo que R. Franz deveria ter ficado quieto em assuntos que ele não dominava e apenas feito as críticas justas que fez. Entretanto, conforme já falei, quando o ego da pessoa infla, ela acha que sabe mais do que de fato sabe e passa a achar que sua falta de qualificação será suprida/compensada pelo Criador. Isso conduz o sujeito a pensar que suas opiniões pessoais são revelações de Deus – este foi o problema de R. Franz e é o problema dos oito membros do Corpo Governante.

Além de todo o material da Bíblia expresso em símbolos e figuras, há grandes porções com diferentes tipos de relatos expressos em linguagem literal. Que tipo de conhecimento uma pessoa obterá ao ler tais relatos? Será tal pessoa capaz de entender o propósito de Deus ao lê-los?

Vou usar um exemplo. Digamos que uma pessoa queira saber o que acontece quando alguém morre e exatamente o que é a ressurreição. Essa pessoa pode encontrar a verdadeira resposta para essas perguntas apenas lendo a Bíblia? A resposta é não, porque a verdade sobre a morte e a ressurreição está espalhada por toda a Bíblia. Assim, a fim de entender esta questão, todas essas informações devem ser reunidas e uma síntese deve ser feita – e quem faz isso é sempre um “agente humano falível”, coisa que R. Franz rejeitou. Um indivíduo que lê a Bíblia por conta própria não conseguirá “deixar as Escrituras falarem por si mesmas”.

Em relação à morte, há as palavras gregas geena e hades que precisam ser esclarecidas, bem como o entendimento correto sobre o que é a alma (grego: psyké). Em conexão com a ressurreição, há uma primeira e uma segunda. A que se referem? E há muitas perguntas adicionais a serem feitas:

·       O que é ressuscitado?

·       Quem será ressuscitado?

·       Quando ocorrerá a ressurreição?

·       A ressurreição ocorrerá na Terra ou no céu?

É óbvio que uma pessoa comum não pode simplesmente ler a Bíblia e as respostas a todas as suas perguntas se tornarão óbvias. Então, novamente, instrutores são necessários para aqueles que querem entender as verdades da Bíblia.

Requisitos para entender a Bíblia

Para entender as doutrinas básicas da Bíblia, são necessários os seguintes requisitos:

·       Um bom entendimento de grego, hebraico, aramaico e até mesmo acadiano. (Franz não tinha nenhum desses);

·  Um bom entendimento de linguística e semântica. (Franz não possuía nenhum conhecimento deste tipo);

·       Um bom conhecimento do conteúdo de cada livro da Bíblia;

·       Um bom conhecimento da história do mundo;

·       Um bom conhecimento de quem é o povo de Deus e sua história.

Uma pessoa dificilmente poderia preencher todos esses requisitos e, portanto, o entendimento da Bíblia deve ser baseado no trabalho em equipe. Diferentes pessoas com diferentes habilidades teriam que combinar seus conhecimentos e, por sua vez, ensinariam outras pessoas a se tornarem instrutores também. Assim, forma-se uma fraternidade distinta com um corpo de conhecimentos acumulados e, com o passar do tempo, algumas informações são atualizadas, e com base nos conhecimentos antigos, novos são descobertos, e assim por diante. E de acordo com as palavras de Jesus em Mateus 24:14, esses instrutores pregariam as boas novas do Reino em todo o mundo. Ao contrário do conceito de R. Franz, isso sim exigiria uma fraternidade mundial liderada por Jeová Deus.

O ponto em que eu concordo com R. Franz é que não há nenhum indivíduo divinamente nomeado para tal função.

Vejamos mais detalhes. A Bíblia está escrita em grego, hebraico e aramaico. Muitas nuances e sutilezas serão perdidas quando esses textos forem traduzidos para o inglês e outros idiomas. Portanto, é impossível entender o texto da Bíblia sem um bom conhecimento de suas línguas originais. A compreensão de um texto em uma língua estrangeira depende do significado de palavras individuais (semântica) e também da ordem das palavras (sintaxe) e das formas das palavras que são usadas (gramática). Para compreender o texto da Bíblia é necessário ter um bom conhecimento dos princípios da linguística e da semântica, coisa que R. Franz não tinha.

Como as doutrinas básicas da Bíblia são encontradas em seus diferentes livros, é imperativo estar familiarizado com o conteúdo de cada livro. Juntar toda a verdade de uma doutrina é como um quebra-cabeça onde as peças se encontram em livros diferentes. Portanto, é importante saber onde estão as partes fragmentadas. Grande parte das profecias da Bíblia teria seu cumprimento nos acontecimentos do mundo real e muitas profecias ficaram na História. Para entender essas profecias, portanto, é necessário um bom conhecimento da história do mundo, e isto R. Franz só aprendeu por meio do canal falível que ele repudiou, a saber, a Torre de Vigia.

Será que as incontáveis seitas do protestantismo, cada uma com suas doutrinas próprias e conflitantes, atendem aos requisitos para conhecer a fundo as Escrituras? Com certeza não. O protestantismo até hoje não se decidiu sobre batismo de bebês; arminianismo ou calvinismo; pré-milenarismo, pós-milenarismo e amilenarismo; sobre quando as pessoas serão lançadas no inferno ou sobre quando ascenderão ao céu; e por aí segue Oolibá.

Portanto, é necessário um povo distinto, uma fraternidade independente e unida que porta o conhecimento das Escrituras. Dentro desta fraternidade existem algumas pessoas que preenchem os cinco requisitos listados anteriormente. Essa fraternidade envia pregadores por todo o mundo, e somente com a ajuda desse corpo fraterno a Bíblia pode ser compreendida.

Existem várias profecias que se cumprem neste povo, nesta fraternidade, e é necessário identificar esta fraternidade e sua história para o entendimento da Bíblia.

Isso não significa, por outro lado, que cada palavra dita pelos líderes dessa fraternidade seja fruto do espírito santo. Tampouco significa que Satanás não conseguirá introduzir seus agentes nesta fraternidade a fim de induzir o povo ao erro, da mesma forma que fez no primeiro século. (Leia 2 Coríntios 11:14, 15) No primeiro século, alguns desses agentes de Satanás chegaram a ser reconhecidos como “apóstolos” pela congregação, e isso não é diferente nos dias atuais. (Apocalipse 2:2) Acontece nessa fraternidade as mesmas coisas que aconteciam no antigo Israel: líderes hereges que maltratam o povo; idolatria; falsos servos de Jeová; a criação de um Talmud, e tudo mais. Assim, a responsabilidade individual não é anulada e cabe a cada cristão e a cada congregação se posicionar contra hereges, pois Cristo nos responsabiliza por isso; ao mesmo tempo, não é “cada um por si e Deus por todos”, tal qual a proposta de R. Franz.

Conclusão

A conclusão é que é impossível para uma pessoa encontrar a verdade sobre Deus apenas “deixando as Escrituras falarem por si mesmas”, como afirma R. Franz, ou pelo menos esta frase precisa de uma referência além do nível superficial. Conforme provarei no próximo artigo, o próprio R. Franz não seguiu este princípio.

Mas, quanto ao tema do presente artigo, fica claro que o ensino de R. Franz se encaixa perfeitamente no conceito de heresia/promoção de seita; em verdade, não consigo pensar em nada tão característico do sectarismo quanto a proposta de R. Franz.

Minha conclusão é que Raymond Franz deveria ter sido desassociado sob a acusação de heresia, pois de fato fica comprovado, após a leitura do presente artigo, que ele se tornou culpado de promoção de seita.

Entretanto, ter ele sido desassociado por manter contato com desassociados, ou sabe-se lá qual foi a acusação, não possui base bíblica; e neste ponto, sua desassociação teria sido errada e injusta.


Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

 

Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org

 

 

Comentários

Anônimo disse…
olá apologista parabéns pelos excelentes artigos, quero sugerir alguns temas interessantes para analisa-los a luz da bíblia como : 1) A bíblia proíbe a autodefesa armada? 2)abster-se do sangue também incluí seus quatros componentes principais? 3) quem são os cabritos? qual a abrangência da grande multidão?
Cristão Antitípico disse…
Prezado, quanto às suas perguntas, deixe-me respondê-las suscintamente.

1. A Bíblia não condena autodefesa armada. Se um cristão desejar ter arma de fogo proporcional aquilo que ele julga ser necessário para a sua segurança, então isso é decisão inteira dele. As palavras de Jesus a Pedro: “Guarda a espada, pois aqueles que na espada confiam, pela espada perecerão”, não se refere a autodefesa, mas à guerra ou mesmo rebelião social. Como sabemos disso? Por que foi o próprio Jesus quem mandou os apóstolos pegar a espada para autodefesa. (Lucas 22:35-38) Durante todo o tempo em que Pedro portou a espada, Jesus não o repreendeu. Apenas quando ele a usou para criar uma luta armada contra os soltados romanos foi que Jesus o repreendeu.

2. Quanto à segunda pergunta, a Bíblia não define “sangue”. Portanto, não há base bíblica para afirmar que os 4 componentes do sangue são, ou que não são sangue. Contudo, acredito que é difícil fugir ou driblar esta conclusão. Veja só, se você estivesse proibido de comer “ovo”, será que poderia dizer que comer a “clara do ovo” não é “comer ovo”? Ou comer apenas a gema do ovo não é comer ovo? Será que faria sentido dizer ao seu médico: “Não comi ovo, apenas clara de ovo”? É no mínimo irônico. Da mesma forma, se você comeu hemácias ou leucócitos ou plasma, é no mínimo lógico admitir que comeu sangue. Na medicina, transfusão de plasma é considerado dentro do conceito de “transfusão de sangue”. As TJs aceitam a definição médica de sangue e eu concordo com tal visão. Contudo, visto que este raciocínio não é apresentado nas Escrituras, ou melhor, visto que elas não definem “sangue”, entendo que não posso impor tal conceito como se fosse uma verdade absoluta. Mas certamente devo apresentá-lo como sendo a melhor opção, um guia, um raciocínio válido e o melhor que se tem nessa questão.

3. Quanto aos cabritos, a Bíblia não é clara, mas parece ser aqueles que tiveram oportunidade e ainda assim não depositaram fé em Cristo, o que inclui pessoas más;


4. Quanto à grande multidão, não sei sobre sua abrangência. Mas eu tendo a acreditar que a grande multidão seja de pessoas das mais variadas religiões e etnias, que demonstram algum apreço pelo Cristo, as quais só “voltarão a viver”, isto é, só receberão a salvação, no fim dos mil anos.
Daniel disse…
Ponto 1) Não tenho opinião formada. Há bons argumentos pros 2 lados. Embora eu tenda a achar que seja questão de consciência.

Ponto 2) Sim, inclui. Se Deus fala que vc não pode tocar em mulher, isso significa que vc não pode tocar no cabelo de uma? Evidentemente que sim.

Ponto 3) São os iníquos incorrigíveis deste sistema que só Jeová sabe quem é.

Sobre a grande multidão, evidentemente se trata de Tjs batizadas e fiéis.

Lucas disse…
entendo que abster-se de sangue não significa evitar os seus componentes primários, por exemplo se o medico diz abstenha-se de limonada significaria que não se poderia fazer uso do limão, da água e do açúcar?
Cristão Antitípico disse…
Prezado Lucas. Obrigado por seu comentário.

Contudo, sua analogia está imprecisa, pois "limonada" é uma receita feita com a união de componentes independentes; por natureza, já o sangue é a união de componentes em um sistema fechado e biológico.

Você não encontra plasma em qualquer coisa, nem hemácias. Já o açúcar que você adiciona na limonada pode estar em várias receitas e é um ingrediente independente. Não acontece isso com os componentes do sangue.

Ao pensar nesse assunto de forma análoga, use apenas referências exatas ao sangue.

O ovo é um sistema exato em relação ao sangue. Tente fazer sua analogia com um ovo e veja se vai dar certo..

MAIS LIDOS

“Sinal dos pregos” no corpo de Jesus – o que indica?

Por que a ressurreição de Lázaro ocorreu no 4.º dia e a ressurreição de Jesus ocorreu no 3.º dia?

O que é Lilith em Isaías 34:14?

Diferença entre “criar” e “fazer”

O espírito volta a Deus – em que sentido? (Eclesiastes 12:7)

Quem são as “outras ovelhas”?

DIREITO OU “USURPAÇÃO”? (Filipenses 2:6)

Refutando acusações apóstatas (Parte 1)

Quanto tempo durou a escravidão dos israelitas no Egito?

Quem é o Criador – Jeová ou Jesus? (Parte 1)