Fonte da ilustração: Livro O Maior Homem Que Já Viveu, história 65.
Viagem secreta
para a Festividade das Tendas (outono de 32 EC)
(Unificação de Mat. 8:19-22; Luc. 9:51-62; João
7:2-10)
(João 7:2-9)
2 No entanto, estava próxima a festividade dos judeus, a festividade
das tendas[1]. 3 Portanto,
seus irmãos disseram-lhe: “Passa daqui para lá e entra na Judeia, a fim de que
também os teus discípulos possam observar as obras que fazes. 4 Pois,
ninguém faz nada em secreto enquanto ele mesmo busca ser conhecido
publicamente. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.” 5 Seus
irmãos, de fato, não estavam exercendo fé nele. 6 Portanto,
Jesus disse-lhes: “Meu tempo devido ainda não está presente, mas o vosso tempo
devido já está aqui. 7 O mundo não tem razão para vos
odiar, mas odeia a mim, porque dou testemunho dele de que as suas obras são
iníquas. 8 Subi para a festividade; eu ainda não vou a
esta festividade, porque o meu tempo devido ainda não veio plenamente.” 9 Assim,
depois de dizer-lhes estas coisas, permaneceu na Galileia.
Mas,
quando os seus irmãos tinham subido para a festividade, chegando então a
completar-se para ele os dias de ser tomado para cima, endureceu o rosto na
determinação de ir a Jerusalém. Então ele mesmo subiu também, não abertamente,
mas em secreto.
(Luc. 9:52-56)
52 De modo que enviou mensageiros na sua frente. E eles foram e
entraram numa aldeia de samaritanos, a fim de fazerem os preparativos para ele;
53 mas não o receberam, porque o seu rosto estava
endurecido [na determinação] de ir a Jerusalém. 54 Vendo
isso os discípulos Tiago e João, disseram: “Senhor, queres que mandemos que
desça fogo do céu e os aniquile?” 55 Mas ele se voltou e
os censurou. 56 Foram assim a uma aldeia diferente.
Enquanto
caminhavam assim pela estrada, certo escriba aproximou-se e disse-lhe:
“Instrutor, eu te seguirei para onde quer que fores.” Mas Jesus disse-lhe: “As
raposas têm covis e as aves do céu têm poleiros, mas o Filho do homem não tem
onde deitar a cabeça.” Outro dos discípulos[2]
disse-lhe então: “Senhor, permite-me primeiro ir e enterrar meu pai.” Jesus
disse-lhe: “Persiste em seguir-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos.” Disse então a outro: “Sê meu seguidor.” O
homem disse: “Permite-me primeiro ir e enterrar meu pai.”[3]
Mas ele lhe disse: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos, mas tu, vai e
divulga o reino de Deus.”[4] E ainda outro disse: “Eu te seguirei, Senhor; mas permite-me primeiro
que eu me despeça[5]
dos da minha família.” Jesus disse-lhe: “Ninguém que tiver posto a mão num
arado e olhar para as coisas atrás é bem apto para o reino de Deus.”
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras. O número em sequência indica o volume.
w: revista A
Sentinela. Os números em sequência indicam, respectivamente, o ano, o
dia e o mês da publicação.
Notas:
[1] Também chamada de
Festividade das Barracas (Tabernáculos), ou do Recolhimento.
Abrangia os dias 15-21 de etanim, (tisri; setembro-outubro) com uma assembleia
solene no dia 22. Celebrava o recolhimento dos frutos do solo, os quais
incluíam cereais, azeite e vinho. Marcava para Israel o fim da parte principal
do ano agrícola. Portanto, era uma ocasião de regozijo e de agradecimento por
todas as bênçãos que Jeová lhes tinha dado. (Lev. 23:34-43, Núm. 29:12-38;
Deut. 16:13-15) – It-2, pp. 122-125.
[2] Isto parece indicar que o
escriba também era discípulo de Cristo, porém, pelo que parece, não estava
preparado para levar uma vida abnegada.
[3] Provavelmente
ele preferia ficar em casa e esperar a morte do pai a seguir Jesus e cuidar
dessa responsabilidade familiar quando chegasse a hora. – w06 1/4, p. 28 par. 13.
[4] Mateus 8:21 relata que a
objeção é apresentada por um discípulo de Cristo, ao passo que Lucas 9:59
menciona a mesma objeção sendo apresentada por alguém a quem Jesus convida para
ser seu seguidor. É digno de nota que, ao que já era discípulo, Jesus disse: “Persiste em seguir-me”, ao passo que, ao
homem convidado a se tornar discípulo, Jesus declarou: “Vai
e divulga o reino de Deus.” Outra possibilidade é que Jesus tenha primeiro feito o convite ao
homem para tornar-se seu seguidor; e, ao ouvir tal homem apresentar essa
objeção, o discípulo em questão também a tenha apresentado. Nesse caso, a
resposta de Jesus, dada uma só vez com suas respectivas variações, serviu de
correção para os dois.
[5] Pelo visto, tal pessoa
permitia que os laços familiares o impedissem de se tornar discípulo de Cristo.
Em outra ocasião, Jesus disse que era necessário ‘se
despedir de todos os bens’ para alguém ser seu discípulo. (Luc. 14:33) Isso não
significava necessariamente alguém privar-se de tudo o que tivesse, mas sim
estar disposto a renunciar a todos os seus bens para seguir a Cristo, se fosse
necessário. Significava amar mais a Cristo, colocando-o acima das outras
coisas. Assim, não era o caso de tal pessoa deixar de amar seus familiares ou
de recusar-se a cuidar deles, se fosse necessário. O problema é que ele ainda
não tinha decidido no coração renunciar a seus interesses familiares para
seguir a Jesus, para colocar Cristo acima de sua família.
O texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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