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A Vida de Jesus – o Evangelho Unificado (parte 38)

Fonte da ilustração: Livro O Maior Homem Que Já Viveu, história 65.

 Viagem secreta para a Festividade das Tendas (outono de 32 EC)
(Unificação de Mat. 8:19-22; Luc. 9:51-62; João 7:2-10)
(João 7:2-9)
2 No entanto, estava próxima a festividade dos judeus, a festividade das tendas[1]. 3 Portanto, seus irmãos disseram-lhe: “Passa daqui para lá e entra na Judeia, a fim de que também os teus discípulos possam observar as obras que fazes. 4 Pois, ninguém faz nada em secreto enquanto ele mesmo busca ser conhecido publicamente. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.” 5 Seus irmãos, de fato, não estavam exercendo fé nele. 6 Portanto, Jesus disse-lhes: “Meu tempo devido ainda não está presente, mas o vosso tempo devido já está aqui. 7 O mundo não tem razão para vos odiar, mas odeia a mim, porque dou testemunho dele de que as suas obras são iníquas. 8 Subi para a festividade; eu ainda não vou a esta festividade, porque o meu tempo devido ainda não veio plenamente.” 9 Assim, depois de dizer-lhes estas coisas, permaneceu na Galileia.
Mas, quando os seus irmãos tinham subido para a festividade, chegando então a completar-se para ele os dias de ser tomado para cima, endureceu o rosto na determinação de ir a Jerusalém. Então ele mesmo subiu também, não abertamente, mas em secreto.
(Luc. 9:52-56)
52 De modo que enviou mensageiros na sua frente. E eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos, a fim de fazerem os preparativos para ele; 53 mas não o receberam, porque o seu rosto estava endurecido [na determinação] de ir a Jerusalém. 54 Vendo isso os discípulos Tiago e João, disseram: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os aniquile?” 55 Mas ele se voltou e os censurou. 56 Foram assim a uma aldeia diferente.
Enquanto caminhavam assim pela estrada, certo escriba aproximou-se e disse-lhe: “Instrutor, eu te seguirei para onde quer que fores.” Mas Jesus disse-lhe: “As raposas têm covis e as aves do céu têm poleiros, mas o Filho do homem não tem onde deitar a cabeça.” Outro dos discípulos[2] disse-lhe então: “Senhor, permite-me primeiro ir e enterrar meu pai.” Jesus disse-lhe: “Persiste em seguir-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos.” Disse então a outro: “Sê meu seguidor.” O homem disse: “Permite-me primeiro ir e enterrar meu pai.”[3] Mas ele lhe disse: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos, mas tu, vai e divulga o reino de Deus.”[4] E ainda outro disse: “Eu te seguirei, Senhor; mas permite-me primeiro que eu me despeça[5] dos da minha família.” Jesus disse-lhe: “Ninguém que tiver posto a mão num arado e olhar para as coisas atrás é bem apto para o reino de Deus.”

 Explicação das siglas usadas:

it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras. O número em sequência indica o volume.
w: revista A Sentinela. Os números em sequência indicam, respectivamente, o ano, o dia e o mês da publicação.

Notas:
[1] Também chamada de Festividade das Barracas (Tabernáculos), ou do Recolhimento. Abrangia os dias 15-21 de etanim, (tisri; setembro-outubro) com uma assembleia solene no dia 22. Celebrava o recolhimento dos frutos do solo, os quais incluíam cereais, azeite e vinho. Marcava para Israel o fim da parte principal do ano agrícola. Portanto, era uma ocasião de regozijo e de agradecimento por todas as bênçãos que Jeová lhes tinha dado. (Lev. 23:34-43, Núm. 29:12-38; Deut. 16:13-15) – It-2, pp. 122-125.
[2] Isto parece indicar que o escriba também era discípulo de Cristo, porém, pelo que parece, não estava preparado para levar uma vida abnegada.
[3] Provavelmente ele preferia ficar em casa e esperar a morte do pai a seguir Jesus e cuidar dessa responsabilidade familiar quando chegasse a hora. – w06 1/4, p. 28 par. 13.
[4] Mateus 8:21 relata que a objeção é apresentada por um discípulo de Cristo, ao passo que Lucas 9:59 menciona a mesma objeção sendo apresentada por alguém a quem Jesus convida para ser seu seguidor. É digno de nota que, ao que já era discípulo, Jesus disse: “Persiste em seguir-me”, ao passo que, ao homem convidado a se tornar discípulo, Jesus declarou: “Vai e divulga o reino de Deus.” Outra possibilidade é que Jesus tenha primeiro feito o convite ao homem para tornar-se seu seguidor; e, ao ouvir tal homem apresentar essa objeção, o discípulo em questão também a tenha apresentado. Nesse caso, a resposta de Jesus, dada uma só vez com suas respectivas variações, serviu de correção para os dois.
[5] Pelo visto, tal pessoa permitia que os laços familiares o impedissem de se tornar discípulo de Cristo. Em outra ocasião, Jesus disse que era necessário ‘se despedir de todos os bens’ para alguém ser seu discípulo. (Luc. 14:33) Isso não significava necessariamente alguém privar-se de tudo o que tivesse, mas sim estar disposto a renunciar a todos os seus bens para seguir a Cristo, se fosse necessário. Significava amar mais a Cristo, colocando-o acima das outras coisas. Assim, não era o caso de tal pessoa deixar de amar seus familiares ou de recusar-se a cuidar deles, se fosse necessário. O problema é que ele ainda não tinha decidido no coração renunciar a seus interesses familiares para seguir a Jesus, para colocar Cristo acima de sua família. 

O texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de Jeová.

A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.


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