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Mostrando postagens de setembro, 2011

Uma regra bíblica desconsiderada pelos trinitaristas

Fonte da ilustração: http://wol.jw.org/en/wol/d/r1/lp-e/1101978083 “O anjo de Jeová apareceu-lhe então numa chama de fogo no meio dum espinheiro. . . . E prosseguiu, dizendo: ‘Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.’ Moisés escondeu então a sua face, porque estava com medo de olhar para o verdadeiro Deus.” –  Êxodo 3:2, 6.      Textos como o acima têm sido interpretados por trinitaristas como prova de que o “anjo de Jeová” é o próprio Jeová, o Deus Todo-Poderoso. O texto apresenta o anjo falando na primeira pessoa do singular, falando como se fosse Jeová, e apresenta Moisés reagindo à manifestação do anjo como se o anjo fosse de fato Deus. Outras passagens bíblicas apresentam o mesmo quadro, de anjos falando e/ou sendo aludidos como sendo Deus. (Gênesis 16:7-13; 22:15-18; 32:24-30; Juízes 13:8-22) No entanto, a interpretação trinitarista de tais textos desconsidera uma regra fundamental que permeia a Bíblia inteira. Que regra é e

Quem é o anjo de Jeová?

Fonte da ilustração:  https://www.jw.org/es/publicaciones/revistas/ws20140215/jud%C3%ADos-cre%C3%ADan-que-el-mes%C3%ADas-estaba-a-punto-de-llegar/       Numa tentativa de identificar Jeová com Jesus Cristo, alguns trinitaristas recorrem a duas proposições: 1) afirmam que a expressão “anjo de Jeová” (“anjo do Senhor”,  Al ) se refere exclusivamente a Jesus Cristo; 2) afirmam que tal “anjo” é o próprio Jeová. Vamos, portanto, examinar a validade dessas duas proposições. Neste artigo analisaremos a primeira asserção. Em que base se afirma que o “anjo de Jeová” é Jesus Cristo?      Alguns costumam fazer referência ao incidente registrado em Juízes 13:8-22. Quando Manoá pergunta ao “anjo de Jeová” sobre o nome do anjo, este declara: “Por que é que me perguntarias assim pelo meu nome, quando ele é maravilhoso?” (Versículos 17 e 18.) Com base nisso, eles relacionam a resposta do anjo com Isaías 9:6, onde um dos títulos de Jesus Cristo inclui a palavra “Maravilhoso”. No ent

Duas regras – uma falsa e uma verdadeira

Fonte da ilustração:  http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102002031       É muito comum, já por muito tempo, os trinitaristas citarem textos bíblicos que usam o mesmo título ou expressão tanto para Jeová como para Jesus Cristo como alegada indicação de que ambos sejam a mesma pessoa. Por exemplo, o fato de Jeová e de Cristo serem chamados de “pastor”, “rocha” e “salvador” é tido pelos expositores dessa doutrina como “prova” de que possuem a mesma identidade. (Salmo 23:1; João 10:11;  Salmo 18:2; 1 Coríntios 10:4; Isaías 43:11; Lucas 2:11) Com isso, os trinitaristas estão estabelecendo uma regra. Essa regra poderia ser expressa assim: ‘Quando o mesmo título, a mesma expressão ou a mesma ação são atribuídos a seres chamados por nomes diferentes, isso indica que são a mesma pessoa, ou o mesmo ser.’ Será que tal regra tem validade? Sobrevive ela a um escrutínio bíblico? Vejamos. Uma regra falsa elaborada pelos trinitaristas Em João 8:44, Jesus declarou aos judeus de

Personificação prova personalidade?

Fonte: jw.org “Aconteceu uma vez que as árvores foram ungir um rei sobre si. Disseram, pois, à oliveira: ‘Reina sobre nós.’ Mas a oliveira lhes disse: ‘Deveria eu renunciar à minha gordura com que se glorifica a Deus e os homens e deveria ir para oscilar sobre as outras árvores?’” – Juízes 9:8, 9. A personificação, também chamada de prosopopeia, é uma figura de linguagem que consiste em atribuir dotes e qualidades pessoais a algo impessoal. A citação bíblica acima é um exemplo desse recurso literário. De fato, essa figura é bastante comum no dia a dia. Expressões tais como “hoje o dia está triste”, (quando o céu nublado e/ou o tempo frio produzem tristeza no ser humano,) e “esse parafuso não quer entrar”, (como se o parafuso tivesse vontade própria,) são exemplos comuns desse estilo. A Bíblia está repleta de exemplos de personificação, ou prosopopeia. Seguem, abaixo, alguns desses exemplos: “ A palavra de Jeová . . . foi dizer-lhe.” – 1 Reis 19:9. “Meu divã me conso

É a Trindade uma doutrina bíblica?

Fonte: jw.org Definição do dogma [1] “Uma só é a Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; igual a glória, coeterna a majestade. . . . Igualmente onipotente é o Pai, onipotente o Filho, onipotente o Espírito Santo . . . Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E, no entanto, não são três deuses, mas Deus é um só. . . . E nesta Trindade nada é primeiro ou posterior; nada maior ou menor; mas todas as três Pessoas são a si coeternas e coiguais.”[2] A fórmula proposta para a Trindade inclui basicamente dois fundamentos, que caracterizam tal doutrina: 1 – A existência de  três pessoas  distintas que constituem Deus. 2 –  Coigualdade  em glória, eternidade, poder e conhecimento.[3] Este artigo analisará a pergunta proposta pelo tema acima à luz do que dizem as Escrituras Hebraicas – o chamado “Velho Testamento”. [4] A Trindade é ensinada no “Velho Testamento”? Os “desprivilegiados” judeus “Adorais o que não conheceis; nós