Fonte: jw.org
Falando a respeito do “Espírito
Santo” no papel de “Consolador”, Jesus declarou: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da
justiça e do juízo.” (João 16:8, Almeida Corrigida
Fiel) Os trinitários usam esse exemplo de personificação do “Espírito Santo”
como argumento de que ele é uma pessoa – a suposta terceira pessoa da Trindade.
Mas, sobre esse texto bíblico, o Professor de Hebraico e Grego, Rubens D.
Oliveira, teceu um interessante comentário. O que segue a partir daqui é o esclarecedor
comentário do referido professor. Queira ler com mente aberta e a máxima
atenção.
Alguns citam João 16:8, onde diz
que ‘o espírito convence as pessoas a respeito do pecado’, a fim de tentar “provar”
que este espírito é alguém. Contudo, a palavra “convencer” usada em João 16:8,
onde diz que o espírito santo “convence” a pessoa do pecado, é ἐλέγχω (el-eng’-kho), que significa “repreender”, “expor”, “convencer”. O
próprio Jesus disse que as pessoas que praticam pecado “não se chegam à luz a
fim de que suas obras não sejam repreendidas”. (João 3:20) Usa-se aqui a mesma palavra
grega, que pode ser vertida “convencer” ou “repreender”. E quem faz isso, de
acordo com Jesus? A luz! É ela alguém? Efésios 5:13 diz que as coisas “são
tornadas manifestas” ou “repreendidas” pela luz.
Em todos estes textos, usa-se a
mesma palavra grega que o texto onde diz que o ‘espírito santo convence a
pessoa do pecado’. Esta é vertida CONVENCER em João 16:8! Ou seja, a luz não é
alguém; contudo, ela também CONVENCE ou EXPÕE, REPREENDE pessoas!
Tiago 2:9 fala de os cristãos
serem “repreendidos” (ἐλεγχόμενος
[elegkhómenos]) pela Lei”. É a lei
alguém? No entanto, ela também “convence” ou “repreende”, que é a mesma palavra
grega usada. É claro que, se tomarmos o texto de João 16:8 de modo isolado, poderemos
citá-lo a fim de promover uma doutrina particular e tradicional, mas não
globalmente bíblica.
É típico dos que não estudam com
afinco e dedicação se apegarem a textos esporádicos a fim de promover alguma
doutrina para a qual procuram prova. Esta não é a maneira correta de pesquisar
as Escrituras. É o mesmo que uma pessoa viajar para Curitiba e fotografar
somente os lugares de menos destaque e até mesmo assustadores, a fim de criar
um blog dizendo que a “cidade inteira”
é aquilo que ele quer representar. Não seria a realidade sobre o panorama
geral. Assim é a doutrina da personalidade do espírito santo.
[Fim do comentário.]
Para uma consideração das
personificações atribuídas ao espírito santo em João, capítulos 14 a 16, veja o
artigo “Personificação prova personalidade?”.
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