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A identidade de Jesus Cristo (Parte 4)

Fonte: jw.org

5. Títulos idênticos aplicados tanto a Jeová quanto a Cristo

Trinitaristas e unicistas frequentemente recorrem a termos ou expressões que descrevem tanto a Jeová quanto a Cristo como alegada prova de que ambos são o mesmo Ser, ou Pessoa. Títulos tais como “pastor”, “juiz”, “rei” “salvador” etc. são mencionados como supostos exemplos disso.

De início, é justo salientar que se trata de um argumento simplório, pois diversos desses e outros termos e expressões também são aplicados a outros personagens que são distintos um do outro. Além disso, essa teoria parte do pressuposto de que expressões semelhantes ou mesmo idênticas não podem ser usadas para pessoas diferentes. Em nosso cotidiano observamos muitas expressões que descrevem uma infinidade de pessoas, como pai, mãe, filho, marido, esposa, gerente, funcionário, para se mencionar apenas algumas.

Em vez de nos determos em explicar por que determinados termos são usados para se referir tanto a Jeová quanto a Cristo, vamos à raiz da questão por trazer à tona a regra que permeia esses casos envolvendo expressões idênticas.

A regra da representação

Observe os textos abaixo:

Isso acontecerá no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar as coisas secretas dos homens, segundo as boas novas que eu declaro. Romanos 2:16.

“Ao único Deus, nosso Salvador, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, seja a glória, a majestade, o poder e a autoridade desde toda a eternidade, agora e por toda a eternidade. Amém. – Judas 25.

Tais textos mostram que Jeová realiza muitas coisas mediante Jesus Cristo. Jesus atua como representante direto de Jeová. Isso explica por que a ação realizada às vezes é atribuída a ambos. E, consequentemente, o termo (ou expressão) que descreve o autor bem como o realizador direto da ação é aplicado aos dois.

Num dos exemplos acima, Jeová é Salvador como Autor e Proporcionador da salvação enquanto que Jesus é Salvador por ter voluntariamente deposto sua vida como sacrifício pela humanidade. Como explicado nos textos abaixo:

“Deus trouxe a Israel um salvador, Jesus. – Atos 13:23.

Louvado seja Jeová, o Deus de Israel, porque voltou a sua atenção para o seu povo e lhe trouxe livramento.  E ele fez surgir para nós um poderoso Salvador.” – Lucas 1:68, 69.

Essa regra geral é mui claramente expressa em 1 Corintios 8:6:

“Para nós há realmente um só Deus, o Pai, de quem procedem todas as coisas, e nós existimos para ele; e há um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem são todas as coisas, e nós existimos por meio dele.

Assim, Jeová é a Fonte ao passo que Jesus é o canal (ou instrumento).

Portanto, títulos, termos e expressões idênticos não identificam Jesus com Jeová.

Para mais informações sobre esse assunto, veja o artigo Duas regras – uma falsa e uma verdadeira.

O próximo artigo desta série trará à luz a espécie de relação existente entre Jeová e Cristo.


A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada.



Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site oapologistadaverdade.org



Comentários

  1. A série de artigos diz bem, a IDENTIDADE de Jesus Cristo, QUEM ele é? Ele é o Filho de Deus.

    Nessa série deve entrar um tipo de apêndice ou glossário, ou coisa neste sentido esclarecendo que "O Filho de Deus" não quer dizer "O Deus-Filho" e que "O Senhor" não quer dizer "Jeová". "Unigênito" não quer dizer "Filho que é igual ao Pai" e nem "deus unigênito" quer dizer "O único Deus"; termos como Filho do Homem, Filho de Davi, Emanuel, Cristo/Messias, Cordeiro, Santo de Deus, Rei dos Judeus, Jesus/Yehoshua, Unigênito, Filho de Deus, Rei dos Reis, Bom Pastor pois muita confusão é feita em cima de falsas explicações sobre os títulos do Senhor Jesus Cristo.

    O Filho de Deus é um termo para demonstrar a identidade de Cristo Jesus, e não a NATUREZA DELE.

    Espertamente os trinitários tentam desconversar da questão da identidade de Cristo, de quem ele é, para se ele é ou não divino, que é outro assunto diferente, não adianta ele ser divino se ele não é Jeová e sim o Filho Dele.

    Que o Filho de Jeová tem natureza divina e divindade, é preexistente, nasceu de uma virgem, fez milagres, cumprriu profecias e ressuscitou as TJs não questionam, o que está em jogo é sua identidade, não é uma tentativa de negar sua natureza divina e sobrenatural para tentar colocar que ele apenas um ser humano, um profeta, homem bom e etc como os descrentes fazem no mundo.

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  2. Muito interessante isso :Essa regra geral é mui claramente expressa em 1 Corintios 8:6:

    “Para nós há realmente um só Deus, o Pai, DE QUEM PROCEDEM TODAS AS COISAS, e nós existimos para ele; e há um só Senhor, Jesus Cristo, POR MEIO DE QUEM SÃO TODAS AS COISAS, e nós existimos por meio dele.” PERFEITO.

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