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A Vida de Jesus – o Evangelho Unificado (Parte 17)


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Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/grande-fe-de-centuriao/
Cura do servo do oficial do exército
(Mat. 8:5-13; Luc. 7:1-10)
Tendo completado todas as suas declarações aos ouvidos do povo, entrou em Cafarnaum. Ora, o escravo de certo oficial do exército,[1] estimado por este, estava adoentado e quase à morte. Quando ele ouviu falar de Jesus, enviou-lhe anciãos dos judeus [para suplicar e dizer por ele]: “Senhor, meu servo está de cama em casa, com paralisia, sendo terrivelmente atormentado”, [e] para lhe pedirem que viesse e fizesse seu escravo passar por isso a salvo.
Os que se chegaram a Jesus começaram então a suplicar-lhe seriamente, dizendo: “Ele é digno de lhe concederes isso, porque ama a nossa nação e ele mesmo construiu para nós a sinagoga.”[2] Disse-lhe ele: “Quando eu chegar lá, irei curá-lo.” Jesus ia, pois, com eles. Mas, quando já não estava longe da casa, o oficial do exército já lhe enviara amigos para dizer-lhe: “Senhor, não te incomodes, pois não sou apto para entrares debaixo do meu teto. Por esta razão não me considerei digno de ir a ti. Mas, dize apenas a palavra e meu servo estará curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, tendo soldados sob as minhas ordens, e digo a este: ‘Vai!’ e ele vai, e a outro: ‘Vem!’ e ele vem, e ao meu escravo: ‘Faze isto!’ e ele o faz.”
Pois bem, quando Jesus ouviu estas coisas, maravilhou-se dele [e] ficou pasmado; e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: “Em verdade vos digo: Nem mesmo em Israel tenho encontrado tamanha fé. Mas, eu vos digo que muitos virão das regiões orientais e das regiões ocidentais e se recostarão à mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; ao passo que os filhos do reino serão lançados na escuridão lá fora. Ali é que haverá o seu choro e o ranger de seus dentes.” Jesus [mandou dizer] então ao oficial do exército: “Assim como tem sido a tua fé, assim aconteça para ti.” E o servo sarou naquela hora. E os que tinham sido enviados, voltando para a casa, encontraram o escravo de boa saúde.

Jesus entrega o jovem ressuscitado à mãe dele; maravilhada, a multidão observa
Fonte da ilustração:
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102014640
Ressurreição do filho da viúva de Naim
(Luc. 7:11-17)
11 Logo depois disso, ele viajou para uma cidade chamada Naim,[3] e seus discípulos e uma grande multidão viajavam com ele. 12 Ao se aproximar do portão da cidade, ora, eis que um morto estava sendo carregado para fora, o filho unigênito de sua mãe. Além disso, ela era viúva. Acompanhava-a também uma multidão considerável da cidade. 13 E, avistando-a o Senhor, teve pena dela e disse-lhe: “Para de chorar.” 14 Com isso se aproximou e tocou no esquife, e os portadores ficaram parados, e ele disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te!” 15 E o morto sentou-se e principiou a falar, e ele o entregou à sua mãe. 16 Todos foram então tomados de temor e começaram a glorificar a Deus, dizendo: “Um grande profeta tem sido levantado em nosso meio”, e: “Deus voltou a sua atenção para seu povo.” 17 E esta notícia a respeito dele espalhou-se em toda a Judeia e em toda a região circunvizinha.

Um homem que era manco e uma mulher que era cega se alegram por Jesus os ter curado
Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/joao-batista-pergunta-se-jesus-messias/
Confirma a João o seu messiado
(Mat. 11:2-19; Luc. 7:18-35)
Ora, os discípulos de João relataram-lhe todas estas coisas. De modo que João, tendo ouvido falar das obras do Cristo, convocou a certos dois dos seus discípulos e os enviou ao Senhor para dizer: “És tu Aquele Que Vem, ou devemos esperar alguém diferente?” Quando se chegaram a ele, os homens disseram: “João Batista nos mandou a ti para dizer: ‘És tu Aquele Que Vem, ou devemos esperar outro?’” Naquela hora, ele curava a muitos de doenças e de moléstias penosas, e de espíritos iníquos, e concedia a muitos cegos o favor de verem. Por isso, Jesus disse-lhes, em resposta: “Ide e relatai a João o que vistes e ouvistes: os cegos estão recebendo visão e os coxos estão andando, os leprosos estão sendo purificados e os surdos estão ouvindo, os mortos estão sendo levantados, e aos pobres estão sendo declaradas as boas novas. E feliz é aquele que não achar em mim nenhuma causa para tropeço.”
Tendo partido os mensageiros de João, enquanto estes estavam em caminho, Jesus principiou a dizer às multidões a respeito de João: “O que fostes ver no ermo? Uma cana jogada pelo vento? O que, pois, fostes ver lá fora? Um homem vestido de macia roupagem exterior? Ora, os que vestem traje esplêndido e vivem em luxo estão nas casas dos reis. Realmente, então, o que fostes ver lá fora? Um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que um profeta. Este é aquele a respeito de quem se escreveu: ‘Eis que eu mesmo envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho adiante de ti!’[4] Deveras, eu vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele.
“Mas, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é o alvo para o qual os homens avançam impetuosamente, e os que avançam impetuosamente se apoderam dele. Pois todos, os Profetas e a Lei, profetizaram até João; e, se quiserdes aceitá-lo: Ele mesmo é ‘Elias, que está destinado a vir’.[5] Escute quem tem ouvidos.” (E ouvindo isso todo o povo e os cobradores de impostos, declararam que Deus é justo, tendo eles sido batizados com o batismo de João. Mas os fariseus e os versados na Lei desconsideravam o conselho de Deus para eles, não tendo sido batizados por ele.) “Com quem compararei esta geração? Ela é semelhante às criancinhas sentadas nas feiras, que gritam para seus companheiros de folguedos, dizendo: ‘Nós tocamos flauta para vós, mas não dançastes; lamuriamos, mas não vos batestes em lamento.’ Correspondentemente, João não veio nem comendo nem bebendo, mas vós dizeis: ‘Ele tem demônio’; o Filho do homem veio comendo e bebendo, mas vós dizeis: ‘Eis um homem comilão e dado a beber vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores.’ Não obstante, a sabedoria é provada justa pelas suas obras.”

Um menino toca flauta na praça, mas as demais crianças não querem dançar
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https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/geracao-indiferente/
Censura cidades da Galileia
(Mat. 11:20-24)
20 Principiou então a censurar as cidades nas quais se realizaram a maioria das suas obras poderosas, porque não se arrependeram: 21 “Ai de ti, Corazim![6] Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem ocorrido em Tiro e Sídon as obras poderosas que ocorreram em vós, há muito se teriam arrependido em saco e cinzas. 22 Consequentemente, eu vos digo: No Dia do Juízo será mais suportável para Tiro e Sídon do que para vós. 23 E tu, Cafarnaum, serás por acaso enaltecida ao céu? Até o Hades descerás; porque, se as obras poderosas que ocorreram em ti tivessem ocorrido em Sodoma, ela teria permanecido até o dia de hoje. 24 Consequentemente, eu vos digo: No Dia do Juízo será mais suportável para a terra de Sodoma do que para ti.”

Seguidores de Jesus ouvindo com atenção suas sábias palavras no Sermão do Monte
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https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/achegue-se/sabedoria/jesus-revela-a-sabedoria-de-deus/
Verdades reveladas aos humildes; jugo benévolo
(Mat. 11:25-30)
25 Naquela ocasião, Jesus disse, em resposta: “Eu te louvo publicamente, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e dos intelectuais, e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, ó Pai, porque fazer assim veio a ser o modo aprovado por ti. 27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece plenamente o Filho, exceto o Pai, tampouco há quem conheça plenamente o Pai, exceto o Filho e todo aquele a quem o Filho estiver disposto a revelá-lo. 28 Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos reanimarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas almas. 30 Pois o meu jugo é benévolo e minha carga é leve.”

Explicação de sigla usada:
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de JeováO número em sequência indica o volume.


Notas:
[1] É a tradução dos termos gregos he·ka·ton·tár·khes (ou: he·ka·tón·tar·khos) e ken·ty·rí·on, e designa o oficial encarregado de cem soldados, um centurião. A legião romana, não importava seu tamanho, era sempre dividida em 60 centúrias, cada uma sob o comando de um centurião. Se a legião ficasse reduzida a menos de 6.000 homens, ainda assim uma sexagésima parte, mesmo quando fosse inferior a 100, estava sob as ordens dum centurião. O contexto mostra que este oficial do exército em questão era gentio. Se fosse romano, isto seria ainda mais notável, pois os romanos não eram destacados por sua compaixão pelos escravos. – It-3, p. 124.
[2] Em Tell Hum (Kefar Nahum), provável lugar da antiga Cafarnaum, escavações arqueológicas identificaram o local duma sinagoga, que remontava ao primeiro século EC. Ela tinha 24,2 m de comprimento e 18,5 m de largura. – It-3, p. 597.
[3] Cidade galileia identificada com a aldeia de Nein (Na‛im), a uns 10 km ao SSE de Nazaré. Dista de Cafarnaum uns 35 km. O “portão” pode ter sido um simples espaço entre as casas, pelo qual a estrada penetrava em Naim, pois não há nenhuma evidência de que uma muralha alguma vez cercasse a cidade. Provavelmente, foi na entrada oriental de Naim que Jesus e seus discípulos encontraram o cortejo fúnebre, que talvez se dirigisse aos túmulos que havia no morro ao SE da atual Nein. – It-3, p. 59.
[4] Mal. 3:1.
[5] Mal. 4:5.
[6] Cidade situada junto à extremidade N do mar da Galileia, identificada com Khirbet Kerazeh (Korazim), apenas a uns 3 km ao NNO do lugar sugerido para a antiga Cafarnaum. – It-1, p. 559.


A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de Jeová.

A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.



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