Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/ws201412/jesus-ilustracoes-voce-compreende-significado/
(Mat. 13:1-53; Mar. 4:1-34; Luc. 8:4-18)
O semeador
(Mat.
13:3-8; Mar. 4:3-8; Luc. 8:5-8)
Jesus,
naquele dia, tendo saído de casa, principiou novamente a ensinar sentado à
beira do mar. E ajuntou-se perto dele uma multidão muito grande com os que se
dirigiam a ele de cidade após cidade, de modo que entrou num barco e ficou
sentado lá fora no mar, mas toda a multidão estava em pé na praia, à beira do
mar. Começou assim a ensinar-lhes muitas coisas por meio de ilustrações e a
dizer-lhes no seu ensino: “Escutai. Eis que o semeador saiu a semear a sua
semente; e, ao passo que semeava, algumas sementes caíram à beira da estrada e
[foram] pisadas, e vieram as aves do céu e as comeram. Outras caíram no lugar
pedregoso, onde, naturalmente, não tinha muito solo, e brotaram imediatamente,
por não ter profundidade de solo. Mas, ao se levantar o sol, ficaram queimadas,
e, por não terem raiz, murcharam [e secaram], porque não tinha umidade. Outras,
também, caíram entre os espinhos; e os espinhos cresceram junto com elas e as
sufocaram, e elas não deram fruto. Mas outras caíram em solo excelente; e,
depois de brotar, começaram a dar fruto, esta cem vezes mais, aquela sessenta
vezes mais, outra trinta vezes mais.” Ao dizer-lhes estas coisas, passou a
clamar: “Escute aquele que tem ouvidos para escutar.”
O semeador que dormia
(Mar.
4:26-29)
26 Prosseguiu assim dizendo: “Deste modo, o reino de Deus é como
quando um homem lança semente no solo, 27 e dorme à
noite e se levanta de dia, e a semente brota e cresce alta, e ele não sabe
exatamente como. 28 O solo, por si mesmo, dá
gradualmente fruto, primeiro a lâmina, depois a espiga, finalmente o grão cheio
na espiga. 29 Mas, assim que o fruto o permite, ele mete
a foice, porque veio o tempo da colheita.”
O trigo e o joio
(Mat.
13:24-30)
24 Apresentou-lhes outra ilustração, dizendo: “O reino dos céus
tem-se tornado semelhante a um homem que semeou excelente semente no seu campo.
25 Enquanto os homens dormiam, veio seu inimigo e semeou
por cima joio entre o trigo, e foi embora. 26 Quando a
lâmina cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.[1] 27 Vieram
assim os escravos do dono de casa e disseram-lhe: ‘Amo, não semeaste excelente
semente no teu campo? Donde lhe veio então o joio?’ 28 Disse-lhes
ele: ‘Um inimigo, um homem, fez isso.’ Disseram-lhe: ‘Queres, pois, que vamos e
o reunamos?’ 29 Ele disse: ‘Não; para que não aconteça
que, ao reunirdes o joio, desarraigueis também com ele o trigo. 30 Deixai
ambos crescer juntos até a colheita; e na época da colheita direi aos
ceifeiros: Reuni primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado,
depois ide ajuntar o trigo ao meu celeiro.’”
O grão de mostarda e o fermento
(Mat.
13:31-33; Mar. 4:30-32; Luc. 13:18, 19)
E
prosseguiu dizendo: “A que compararemos o reino de Deus, ou com que ilustração
o definiremos? Apresentou-lhes outra ilustração, dizendo: “O reino dos céus é
semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o
qual, de fato, é a menor de todas as sementes
que há na terra — mas, depois de semeado, brota e quando desenvolvida se torna maior do
que todas as outras hortaliças e produz grandes ramos, e se torna uma árvore,
de modo que as aves do céu vêm e acham pousada entre os seus ramos, sob a sua
sombra.”
(Mat. 13:33)
Disse-lhes
ainda outra ilustração: “O reino dos céus é semelhante ao fermento que certa
mulher tomou e escondeu em três grandes medidas de farinha, até que a massa
inteira ficou levedada.”
Por que falava com ilustrações
(Mat. 13:34, 35; Mar. 4:33, 34)
Todas
estas coisas falou Jesus às multidões por meio de ilustrações. Assim, com
muitas ilustrações desta sorte, falava-lhes a palavra, até onde eram capazes de
escutar. Deveras, não lhes falava nada sem ilustração, mas explicava todas as
coisas em particular, aos seus discípulos; para que se cumprisse o que fora
dito por intermédio do profeta, que disse: “Abrirei a boca com ilustrações,
publicarei as coisas escondidas desde a fundação.” [2]
(Mat.
13:36a, 10-17; Mar. 4:10-12; Luc. 13:9, 10)
Despedindo
então as multidões, entrou na casa. Então, quando ficou sozinho, vieram assim
os seus discípulos [e] os em volta dele, com os doze, e começaram a
interrogá-lo sobre as ilustrações, e lhe disseram: “Por que é que lhes falas
usando ilustrações?” Em resposta, ele disse: “A vós é concedido entender os
segredos sagrados do reino dos céus, mas a esses não é concedido. Para os de
fora, todas as coisas ocorrem em ilustrações. Pois a todo aquele que
tiver, dar-se-á mais e far-se-á abundar; mas a todo o que não tiver, até mesmo
o que tiver será tirado dele. É por isso que lhes falo usando ilustrações, a
fim de que, embora olhem, olhem em vão, mas não vejam, e, ouvindo, ouçam em
vão, mas não compreendam o significado, nem jamais se voltem e se lhes dê perdão.
E é neles que tem cumprimento a profecia de Isaías, que diz: ‘Ouvindo ouvireis,
mas de modo algum entendereis; e olhando olhareis, mas de modo algum vereis.
Pois o coração deste povo tem ficado embotado e seus ouvidos têm ouvido sem
reação, e eles têm fechado os olhos; para que nunca vissem com os olhos, nem
ouvissem com os ouvidos, nem entendessem com os corações e se voltassem, e eu
os sarasse.’[3]
No entanto, felizes são os vossos olhos porque observam, e os vossos ouvidos
porque ouvem. Pois, deveras, eu vos digo: Muitos profetas e homens justos
desejaram ver o que vós estais observando e não o viram, e ouvir as coisas que
vós estais ouvindo e não as ouviram.”
Explicação das
siglas usadas:
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras,
publicada pelas Testemunhas de Jeová. O número em sequência
indica o volume.
Notas:
[1] O
joio (gr.: zi·zá·ni·a) da ilustração de Jesus geralmente é considerado
ser o Lolium temulentum, que se parece muito ao trigo, até
amadurecer, quando pode ser prontamente diferenciado do trigo pelas suas
sementes pretas, menores. Isto, junto com o fato de que as raízes deste joio se
entrelaçam com o trigo, torna bem desaconselhável arrancar o joio num estágio
inicial. Se as sementes do joio ficam misturadas com os grãos de trigo, após a
colheita, isto pode ter um efeito grave para quem come. Tontura e até mesmo
envenenamento fatal têm sido atribuídos a se consumir pão contendo farinha de
joio demais. As propriedades venenosas das sementes do joio são geralmente
atribuídas a um fungo que cresce nelas. – It-1,
p. 828.
[2] Salmo 78:2.
[3] Isaías 6:9, 10.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
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desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
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