Fonte da ilustração:
Livro O Maior Homem Que Já Viveu - História n.º 57
Cura da
filha possessa duma mulher estrangeira
(Unificação de Mat. 15:21-28 com Mar. 7:24-30)
Ele se
levantou e foi dali para as regiões de Tiro e Sídon.[1] E
entrou numa casa e não quis que alguém soubesse disso. Contudo, não pôde passar
despercebido; mas uma mulher grega, siro-fenícia[2] de
nacionalidade, daquelas regiões, cuja filhinha tinha um espírito impuro, ouviu
logo a respeito dele [e] saiu e gritou alto, dizendo: “Tem misericórdia de mim,
Senhor, Filho de Davi. Minha filha está muito endemoninhada.” Mas ele não lhe
respondeu nenhuma palavra. De modo que seus discípulos se aproximaram e
começaram a solicitar-lhe: “Manda-a embora; porque persiste em clamar atrás de
nós.” Em resposta, ele disse: “Não fui enviado a ninguém senão às ovelhas
perdidas da casa de Israel.” Chegando a mulher, prostrou-se aos seus pés [e]
começou a prestar-lhe homenagem, dizendo: “Senhor, ajuda-me!” E ela persistia
em pedir-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
Em
resposta, ele disse: “Deixa primeiro os filhos ficar satisfeitos, pois não é
direito tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.” Em resposta,
porém, ela lhe disse: “Sim, Senhor; mas, realmente, os cachorrinhos debaixo da
mesa comem das migalhas das criancinhas, que caem da mesa dos seus amos.” A
isto Jesus disse-lhe então, em resposta: “Ó mulher, grande é a tua fé. Por
dizeres isso, aconteça-te conforme desejas. Vai; o demônio saiu de tua filha.”
E a filha dela ficou curada daquela hora em diante. Ela foi assim para sua casa
e achou a criancinha deitada na cama e o demônio já tinha saído.
Fonte da ilustração:
Livro O Maior Homem Que Já Viveu - História n.º 57
Cura de
um surdo com um impedimento na fala
(Unificação de Mat. 15:29-31 com Mar. 7:31-37)
Voltando
então das regiões de Tiro, passou por Sídon, atravessando dali o país, [e] veio
a seguir para perto do mar da Galileia, subindo através das regiões de
Decápolis.[3] E,
tendo subido ao monte, estava assentado ali. Aproximaram-se-lhe então grandes
multidões, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, e quase que
os lançavam aos seus pés, e ele os curava; de modo que a multidão ficou pasmada
de ver os mudos falar, e os coxos andar, e os cegos ver, e glorificavam o Deus
de Israel.
(Mar. 7:32-37)
32
Ali lhe trouxeram um surdo com um
impedimento na fala, e suplicaram-lhe que pusesse a sua mão sobre ele. 33 E ele o levou à parte,
separado da multidão, e pôs os seus dedos nos ouvidos do homem, e, depois de
cuspir[4],
tocou na língua dele. 34 E, com um olhar para o céu, suspirou profundamente e disse-lhe: “Efatá”[5],
isto é: “Abre-te.” 35 Ora, sua faculdade de ouvir foi aberta e o impedimento de sua língua foi
solto, e começou a falar normalmente. 36
Com isso os advertiu que a ninguém
o dissessem; mas, quanto mais os advertia, tanto mais o proclamavam. 37 Deveras, estavam ficando
assombrados de maneira mais extraordinária, dizendo: “Todas as coisas ele tem
feito bem. Faz até os surdos ouvir e os mudos falar.”
Fonte da ilustração:
Livro O Maior Homem Que Já Viveu - História n.º 57
Jesus
alimenta milagrosamente quatro mil homens
(Unificação de Mat. 15:32-38 com Mar. 8:1-9)
Naqueles
dias, quando havia novamente uma grande multidão e não tinham nada para comer,
Jesus chamou a si os seus discípulos e disse: “Tenho pena da multidão, porque
já faz três dias que permanecem perto de mim e não têm nada para comer; e eu
não quero mandá-los embora para seus lares em jejum. Poderiam desfalecer pela
estrada. Deveras, alguns deles vieram de longe.” Mas os seus discípulos
responderam-lhe: “Onde vamos arranjar neste lugar isolado pães suficientes para
satisfazer uma multidão deste tamanho?” A isso Jesus disse-lhes: “Quantos pães
tendes?” Disseram: “Sete, e alguns peixinhos.”
Portanto,
depois de mandar a multidão recostar-se no chão, tomou os sete pães, e, tendo
dado graças, partiu-os e começou a distribuí-los entre os discípulos, para os
servirem, e os discípulos, por sua vez, serviram-nos às multidões. E, tendo
abençoado [os peixinhos], disse-lhes que os servissem também.
Concordemente, todos comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram os
pedaços que sobraram, sete cabazes[6]
cheios. Contudo, os que comeram foram quatro mil homens, além de mulheres e
criancinhas. Por fim os despediu.
Explicação das siglas usadas:
gt: Livro O Maior Homem
Que Já Viveu.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras. O
número em sequência indica o volume.
w: revista A Sentinela. Os
números em sequência indicam, respectivamente, o ano, o dia e o mês da
publicação.
Notas:
[1] Cidades da Fenícia. A Fenícia era a região demarcada pela faixa litorânea ao longo da margem oriental do Mediterrâneo entre a Síria e Israel, limitada ao L pelos montes do Líbano. Correspondia aproximadamente ao atual país do Líbano. Durante muitos anos, a principal cidade da antiga Fenícia era Sídon, mas ela foi mais tarde suplantada em importância por Tiro, cidade fundada por colonos de Sídon. – It-2, p. 114.
[2] Por ser uma combinação de “síria” e “fenícia”, a expressão “siro-fenícia” provavelmente teve origem na situação de que a Fenícia fazia parte da província romana da Síria. A mulher siro-fenícia é também chamada de kha·na·naí·a (literalmente: cananeia; traduzido “fenícia” na NM), porque os primitivos habitantes da Fenícia descendiam de Canaã, e, com o tempo, “Canaã” passou a referir-se primariamente à Fenícia. (Mat. 15:22 n.) Ser ela chamada de “grega” provavelmente significa que era de descendência grega. (Mar. 7:26) – It-3, p. 606.
[3] Jesus e seus discípulos rumam através do país às cabeceiras do rio Jordão. Aparentemente atravessam o Jordão a pé em algum lugar acima do mar da Galileia e entram na região de Decápolis, a leste do mar. – gt cap. 57.
[4] Cuspir era um método ou sinal de cura conhecido tanto por judeus como por gentios, e o uso de saliva em curas está registrado em escritos rabínicos. Possivelmente, Jesus cuspiu apenas para mostrar ao homem que ele ia ser curado. Seja como for, Jesus não usou a saliva como substância curativa natural. (Livro Achegue-se a Jeová, p. 94, nota.) “Esse relato”, comenta um erudito em Bíblia, “nos mostra vividamente que Jesus não considerava aquele homem como apenas um caso clínico; ele o considerava como um indivíduo. Ele tinha uma necessidade especial e um problema especial, de modo que, com toda a consideração e bondade, Jesus o tratou de uma maneira que não feriu seus sentimentos e que ele podia entender”. – w96 1/3 p. 6.
[5] Expressão semítica. – it-1 p. 759.
[6] Grego: sfy·rís. É o tipo de cesto em que Paulo foi baixado ao chão através de uma abertura no muro de Damasco. (Atos 9:25). – It-1, p. 486.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
Contato: oapologistadaverdade@gmail.com
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