Fonte da ilustração: jw.org
Agonia no jardim
(Unificação de Mat. 26:30, 36-46; Mar. 14:26,
32-42; Luc. 22:39-46; João 18:1-3)
Finalmente, depois de cantarem louvores, saíram,
como de costume, para o Monte das Oliveiras. Jesus saiu com seus discípulos
para o outro lado da torrente hibernal[1] do
Cédron, onde
havia um horto, e ele e seus discípulos entraram nele. Chegaram assim ao lugar de nome
Getsêmani,[2] e
ele disse aos seus discípulos: “Sentai-vos aqui enquanto eu vou para lá orar.”
E, levando consigo Pedro, e Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, principiou
a ficar atônito e muito aflito. E ele lhes disse: “Minha alma está
profundamente contristada, até à morte. Ficai aqui e mantende-vos vigilantes
comigo. Fazei orações, para que não entreis em tentação.”
E, avançando um pouco mais adiante, ele mesmo se
afastou deles, cerca de um tiro de pedra, e dobrou os joelhos e prostrou-se com
o rosto em terra, e começou a orar que, se fosse possível, a hora se afastasse
dele. E prosseguiu a dizer: “Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis;
se tu quiseres, remove de mim este copo. Não obstante, ocorra, não a minha
vontade, mas a tua.” Apareceu-lhe então um anjo do céu e o fortaleceu.
E ele veio aos discípulos e achou-os dormindo, e
disse a Pedro: “Simão, estás dormindo? Não tiveste força para te manteres
vigilante comigo nem mesmo por uma hora? Homens, mantende-vos vigilantes e orai
continuamente, para que não entreis em tentação. O espírito, naturalmente, está
ansioso, mas a carne é fraca.”
E ele se afastou novamente, pela segunda vez, e
orou, dizendo a mesma palavra. “Pai meu, se não é possível que isto se afaste
de mim sem que eu o beba, realize-se a tua vontade.” E veio novamente e os
encontrou dormindo, pois estavam com os olhos pesados, e por isso não sabiam o
que lhe responder. Portanto, deixando-os, afastou-se novamente e orou pela
terceira vez, dizendo mais uma vez a mesma palavra. Mas, ficando em agonia,
continuava a orar mais seriamente; e seu suor tornou-se como gotas de sangue
caindo ao chão.
(Ora, Judas, quem o traía, também conhecia o lugar,
porque Jesus muitas vezes se havia reunido ali com seus discípulos. Portanto,
Judas, tomando o destacamento de soldados e os oficiais dos principais
sacerdotes e dos fariseus, foi para lá com tochas, e lâmpadas, e armas.)
E ele se levantou da oração, e veio então ter com
os discípulos pela terceira vez e os achou dormitando de pesar; e disse-lhes:
“Numa ocasião destas, vós estais dormindo e descansando! Por que estais
dormindo? Levantai-vos e fazei orações, para que não entreis em tentação.
Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo traído às mãos de
pecadores. Levantai-vos, vamos embora. Eis que se tem aproximado aquele que me
trai.”
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
Explicação das siglas usadas:
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras,
publicada pelas
Testemunhas de Jeová. O número em
sequência indica o volume.
NM:
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Notas:
[1] Ou “do vale”. – NM nota de João 18:1.
[2] “Lagar de Azeite”. Provavelmente um olival equipado com um lagar para espremer azeite das azeitonas. Encontrava-se no monte das Oliveiras ou perto dele. (Luc. 22:39). – It-2, p. 210.
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