Fonte: jw.org
Esta série de
artigos está abordando progressivamente os diversos comentários feitos por
leitores sobre o artigo “Qual é apronúncia correta do nome de Deus?”.
Para ler a parte 1 desta série, clique aqui.
Observe o
comentário feito por um leitor do artigo citado acima:
Já estudei para sacerdote da Igreja Católica,
e eles são os próprios a afirmar que Jesus representa em Roma, o sol invictus
de Roma, e você dá uma desculpa das alterações dos nomes. Qual dos nomes mundiais
de algum ser humano que já foi a outros países, como o Michael Jackson, ou
outro qualquer que tivesse que mudar o seu nome por causa da fonética, não são
os próprios países a escrever nos seus jornais o seu real nome, embora lá entre
eles a pronúncia até nos pode parecer esquisita? Mas o nome daquela pessoa
prevalece.
A própria Bíblia fala dos impostores; isto
quer dizer que alguém iria passar por outros, e a prova está nos nomes atuais
dos personagens bíblicos. Lá atrás o rei Nabucodonosor fez o mesmo a Daniel e aos
companheiros dele, e aqueles nomes passaram foi a glorificar os deuses dele, e
perderam a sua santidade; e hoje, por muitas desculpas que queiramos dar está a
acontecer o mesmo.
Por exemplo Mateus quer dizer “presente de
Zeus”, porque a sua originalidade foi corrompida. Nomes próprios nunca na vida
podem ser torcidos, porque o personagem original perde a sua identidade. Por
exemplo, se eu for à China e me pedirem para eu assinar o meu nome, não o vou
escrever em chinês; o vou escrever como está no meu bilhete de identidade. E se
o Criador cá estivesse ou o seu Filho, ou o resto dos personagens bíblicos,
eles se iriam identificar por aquilo que eles eram como nasceram, com os seus
nomes próprios das origens.
Nós estamos a fazer ao Criador aquilo que
ele nos fez na torre de Babel, estamos a usar a desculpa dos idiomas para
alterar o nome mais sagrado do planeta. Os deuses que existem neste mundo – nenhum
mudou de identidade. o Buda é Buda em toda a parte, o Alá dos Mulçumanos é o
mesmo em toda a parte. Mas por que o das Bíblias é o único que mudam em todo o
lado?
O inimigo é esperto. Ao mudar um nome,
passam a adorar impostores, e ninguém chega a adorar nada, mas o próprio
inimigo.
Em João 4:22 diz que a salvação se origina é
dos Judeus e não do mundo cristão. E, indo às origens, em hebraico, aramaico,
isto se escreve assim: YAHUDIM. Só aqui matamos o confuso tetragrama, que só
tem é trazido confusões e discussões sobre o sagrado nome do Criador, que dizem
ser o YEHO. YEHO é aramaico, é um hebraico já mais tardio; perdeu a sua originalidade
devido ao cativeiro de Babilônia, ESTÁ JÁ CORROMPIDO, e não podemos usar nomes
corrompidos para o Santo dos Santos.
Seu Santo nome é o mesmo antes da torre de
Babel, e depois e amanhã; e se é Yahu, vai sempre continuar a ser em qualquer
parte do mundo. Por exemplo, posso só transliterá-lo para o meu idioma, mas o
som tem de ser o mesmo que Yahu – assim: Iárru. Pronto, não alterei a fonética
do original. Até mesmo o Yeho pode estar certo, mas é no nosso ponto de vista,
porque o chamamento ao Criador já muda um pouco o som.
Será que o Criador vai atender a um som
diferente ao seu original nome Yeho, Ierru? Mas já ir para Jeo aqui piora tudo;
já dá outra pessoa diferente do original, de Ye para JE, ou Já. Isto é uma pura
fraude humana, do hebraico arcaico para línguas corrompidas. É como dar um
salto ao abismo e gritar à sorte para o ar com nomes inventados e ver qual
deles vai atender ao pedido. É pura especulação. Veja aqui um parecer dos
próprios líderes das TJ [Testemunhas de Jeová], com respeito ao deus que adoram:
Sacado do CD deles: it-2 p. 495 Jeová
[Estudo Perspicaz das Escrituras, volume 1, p. 495, verbete “Jeová”]:
“O objetivo das palavras é transmitir ideias;
em português, o nome Jeová identifica o verdadeiro Deus, transmitindo esta ideia
mais satisfatoriamente, hoje em dia, do que qualquer dos substitutos sugeridos”.
Eles próprios reconhecem de isto ser apenas
uma ideia para transmitir as coisas; é como brincar ao acertar, e vamos meter
nossa fé em palpites humanos ao invés de irmos para os originais. Os Judeus são
a resposta, porque a geração deles é que têm a chave disto tudo desde o princípio
do mundo até agora, embora eles tenham já recebido o castigo dos seus atos. Mas
eles continuam a ter o segredo das origens; porque, se não fossem eles, os
humanos todos neste planeta nem sequer saberiam quem era o CRIADOR.
Resposta:
Como o artigo
mostrou bíblica e historicamente, usando o exemplo do nome do Filho de Deus,
nomes sofrem alteração quando passam para outro idioma, quer na escrita quer na
fonética, ou em ambas, especialmente quando está em questão a mudança de
alfabeto. No caso do hebraico ocorria um agravante adicional, devido à falta de
vogais na escrita.
Mas isso é
apenas uma questão linguística e não doutrinal. Jeová permitiu e aceitou que o
nome de Seu Filho fosse vertido numa forma grega diferente em relação às
consoantes que caracterizam o nome dele em hebraico. O que importa é que a
pronúncia “Jesus” identifica o nome do Filho de Deus em nosso idioma, e formas
similares dessa pronúncia o identificam igualmente em outros idiomas, assim como
o nome “Jeová” (e suas formas similares em outras línguas) identificam o Deus
Todo-Poderoso e Criador.
As questões
linguísticas envolvendo grafia e pronúncia são totalmente infundadas. Pois, se
fossem válidas, não poderíamos usar a pronúncia “Jesus”, visto que essa
pronúncia não é a pronúncia original do nome do Filho de Deus. O verdadeiro
motivo por trás de todas essas questões linguísticas é a oposição ao uso de um
nome próprio, pessoal, para o Deus Criador. Tal oposição serve ao objetivo do
Diabo, de distanciar as pessoas de um relacionamento achegado com o Deus
verdadeiro, bem como para promover confusão sobre a identidade do Deus
verdadeiro.
A verdade é
que o nome divino ocorre na Bíblia milhares de vezes – mais vezes do que todos
os títulos que lhe são atribuídos. Além disso, Deus deseja que seu nome seja
conhecido e usado, conforme tornam claro os textos bíblicos abaixo:
“E naquele
dia vocês dirão: ‘Agradeçam a Jeová, invoquem
o seu nome, tornem os seus feitos conhecidos entre os povos! Proclamem que seu nome é sublime.” – Isaías
12:4.
“Que as
pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre
toda a terra.” – Salmo 83:18.
“Mas é
exatamente por esta razão que o deixei vivo: para lhe mostrar o meu poder e
para que o meu nome seja declarado em
toda a terra.” – Êxodo 9:16.
Se ele
quisesse que a pronúncia original de Seu nome fosse preservada, ele a teria
preservado. Mas o fato de isso não ter acontecido mostra que o que importa para
Deus é que usemos a pronúncia de Seu nome que seja comum em nosso idioma, e
essa pronúncia é Jeová.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo da Bíblia Sagrada, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
Contato: oapologistadaverdade@gmail.com
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fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
1 O nome divino só deve ser pronunciado da maneira em que foi declarado originalmente
2 A pronuncia do nome se perdeu por conta de tradições de homens
Logo não sabemos qual é a pronuncia do nome de Deus.
Ai complementa com o argumento que nomes propios não sofrem mudanças independente do Idioma. Mas esquece que isso acontece sim em alguns casos. Eu gosto muito de futebol e note que os jogadores estrageiros que jovem na liga Russa, e Ugrania e grega tem os nomes adaptados para o idioma do pais. Afinal eles não usam o mesmo alfabeto latino como o nosso.
Esses argumentos são ridículos e no fim mostra pra pessoas que vc deve usar na verdade é o Titulo e não o propio nome.