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Respondendo a um leitor sobre se Jó 1:4 se refere a aniversários de nascimento (Parte 2, final)

  

Referente ao artigo anterior deste site, intitulado Respondendo a um leitor sobre se Jó 1:4 se refere a aniversários de nascimento” (queira ler), o mesmo leitor fez algumas observações, as quais são trazidas à atenção neste artigo.


Ele disse, sobre Jó, capítulo 3:1-3: “A palavra ‘dia’, sozinha, continua significando ‘dia’. ‘Dia’ continua não significando ‘aniversário natalício’.

É simplesmente impressionante como o referido leitor realmente não entende, ou não quer entender, o ponto em questão, que já foi exaustivamente explicado nos dois artigos anteriores: “Dia”, em Jó capítulo 3, refere-se ao dia do nascimento de Jó. E não está ligada a hul·lé·dheth (“do nascimento”). A mesma palavra “dia” é usada no contexto imediato em Jó 1:4. Diante disso, o artigo mencionou: “Esta prova bíblica incontestável anula o argumento da obra ‘Estudo Perspicaz das Escrituras’, que deu a entender que a palavra ‘dia’ (yohm) sozinha, na ausência da palavra hul·lé·dheth (do nascimento), definitivamente ‘não se refere a um aniversário natalício’.”

Apesar de toda esta clara explicação, o referido leitor não entendeu ainda, ou mui provavelmente não quis entender, o ponto em questão.

Ele ainda afirmou: “Deduzir que ‘dia’ em Jó 1:4 se trata de uma comemoração de um aniversário não tem base nenhuma.” Ele persiste em negar o contexto imediato, de Jó, capítulo 3, que, conforme o artigo anterior mostrou, “é uma forte proposição para que Jó 1:4 se refira a comemorações dos aniversários de nascimento dos filhos de Jó”. O artigo não foi dogmático; apenas apresentou o contexto bíblico imediato. Portanto, afirmar que “não tem base nenhuma” é desconsiderar o contexto bíblico imediato.

O artigo também apresentou argumento de que o fato de Jó não estar presente a essas comemorações não é relevante, biblicamente, para o entendimento de Jó 1:4. A Bíblia mostra que Jó oferecia sacrifícios, não pelo que tais celebrações representavam, e sim pela possiblidade de seus filhos “terem pecado e amaldiçoado a Deus no coração”, e o que importa é o que a Bíblia diz.

Sobre os importantes comentarista bíblicos citados no artigo Os filhos de Jó comemoravam aniversários de nascimento?” (queira ler), o leitor ainda afirmou: “Quantidade de pessoas que acreditam numa mesma coisa não prova verdade.

Novamente, ele se fez de desentendido de que o artigo afirmou que “o conceito de notáveis comentaristas bíblicos não é um fator conclusivo”. Em outras palavras, foi exatamente isso o que o artigo anterior mostrou: que “quantidade de pessoas que acreditam numa mesma coisa não prova verdade”. O leitor parece que não entende realmente as colocações dos artigos deste site.

Porém, o artigo mostrou algo desconsiderado pelo referido leitor: que o conceito de notáveis comentaristas bíblicos, embora não seja conclusivo, é relevante; ou seja, é algo a se levar em conta.

Indivíduos como o referido leitor não são bons argumentadores, pois não atentam aos pontos em questão; ao contrário, fogem desses pontos. Também, desconsideram o contexto bíblico imediato. O fato é que eles já têm um conceito predeterminado, e desconsideram tudo o que for apresentado que vai contra o conceito predeterminado que têm.

Diante do exposto, os comentários desta natureza ambígua e contraditória do referido leitor não serão mais aprovados neste site, nem será dada consideração a eles. Isto será feito em respeito aos leitores não preconceituosos deste site, que estão sinceramente à procura de conhecimento pautado nas evidências textuais da Bíblia.

 

Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

 

Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org

 

Comentários

  1. Prezado Apologista;

    O que assusta nesse debate que fizeste com o leitor em questão não é tanto a hipótese provável de que 1:4 se refira a aniversários natalícios, ou se o "dia" ali mencionado se refere à "vez", conforme parafraseado como nota de rodapé na TNM2015. (As duas hipóteses são plausíveis.) Afinal, não é errado evitar aniversários por achar que são impróprios para os cristãos; o que assusta, entretanto, é a servidão a homens. Aquilo que a liderança da "Organização" disser será incontestável para a gadolândia.

    Aí depois eles vêm para cima dos outros dizendo que 'não seguem a homens'. A diferença neste ponto específico entre as TJs e as igrejas pentecostais é que nessas igrejas eles não escondem que lambem botas de homens; não escondem a idolatria ao "paxtor".

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𝐄𝐒𝐓𝐄 É 𝐔𝐌 𝐒𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐍Í𝐕𝐄𝐋 𝐀𝐂𝐀𝐃Ê𝐌𝐈𝐂𝐎. 𝐀𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑, 𝐔𝐒𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐆𝐔𝐀𝐆𝐄𝐌 𝐀𝐂𝐀𝐃Ê𝐌𝐈𝐂𝐀, 𝐒𝐄𝐌 𝐈𝐍𝐒𝐔𝐋𝐓𝐎𝐒, 𝐒𝐄𝐌 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐕𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎 𝐂𝐀𝐋Ã𝐎. 𝐍Ã𝐎 𝐑𝐄𝐏𝐈𝐓𝐀 𝐎𝐒 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐑𝐄𝐁𝐀𝐓𝐈𝐃𝐎𝐒, 𝐍Ã𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐕𝐈𝐄 𝐃𝐎 𝐀𝐒𝐒𝐔𝐍𝐓𝐎. 𝐒𝐄 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐒 𝐑𝐄𝐆𝐑𝐀𝐒 𝐍Ã𝐎 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐌 𝐂𝐔𝐌𝐏𝐑𝐈𝐃𝐀𝐒, 𝐒𝐄𝐔 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓Á𝐑𝐈𝐎 𝐒𝐄𝐑Á 𝐑𝐄𝐏𝐑𝐎𝐕𝐀𝐃𝐎.

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