Em um mundo marcado pelo orgulho e pela recusa em admitir erros, o gesto de pedir desculpas muitas vezes é visto como fraqueza. No entanto, do ponto de vista cristão, o ato de pedir perdão por uma falha é um reflexo de força moral, amor cristão e humildade genuína. A Sentinela de 1.º de dezembro de 1961, página 707, abordou esse tema com profundidade e sabedoria, oferecendo princípios que continuam relevantes para os cristãos sinceros nos dias atuais. O presente artigo é baseado na referida edição da revista.
Logo no início, a revista apresenta dois pontos de vista opostos que pessoas em geral podem ter: “Alguns consideram isso como fraqueza, como o escritor que disse: ‘Nenhuma pessoa sensata jamais pede desculpas.’ Outro escritor tem o seguinte conceito: ‘Eleva todo o caráter da personalidade quando se pede desculpa.’” Em seguida, a Sentinela pergunta: “Qual é o conceito cristão sobre pedir desculpa?” — e a resposta é clara: o conceito bíblico e cristão favorece a disposição humilde de reconhecer erros e buscar reconciliação.
O artigo define “desculpas” como “o reconhecimento que se intenciona como expiação por alguma observação ou ato impróprio ou injurioso”, o que se alinha com o conceito bíblico de arrependimento. De fato, a oração por perdão que dirigimos a Deus é, essencialmente, um pedido de desculpas ao Criador. Se esse gesto é vital em nossa relação com Deus, por que seria diferente nas relações humanas?
A Sentinela corretamente observa: “Quando fomos ofendidos, como nós apreciamos quando o ofensor se dirige a nós pedindo desculpas!” Esse sentimento universal revela um princípio espiritual profundo: o pedido de desculpas não apenas reconhece um erro, mas restaura relacionamentos, promove a paz e demonstra consideração pelo próximo. Ao praticar esse princípio, o cristão mostra estar em harmonia com as palavras de Jesus em Mateus 7:12: “Todas as coisas que vós quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer a eles.”
A revista destaca que duas virtudes estão na raiz desse comportamento: amor e humildade. O amor verdadeiro nos move a agir em benefício dos outros, mesmo que isso envolva a humilhação momentânea de admitir uma falha. E a humildade nos permite superar o obstáculo do orgulho, que muitas vezes impede o arrependimento. Como a Sentinela afirma com precisão: “O orgulho é um impedimento; o orgulhoso acha difícil ou impossível pedir desculpas, mesmo quando sabe que está errado.”
Além disso, Jesus mesmo estabeleceu o padrão a ser seguido em Lucas 17:3, 4, onde instruiu seus seguidores a perdoarem aquele que, mesmo repetidamente, viesse “dizendo: Arrependo-me”. A revista aplica esse texto corretamente ao ensino sobre desculpas, ao afirmar: “Quando alguém está no erro e se dirige ao seu irmão ofendido, pedindo desculpas, conforme indicado pela palavra ‘arrependo-me’, ele deve ser perdoado.”
Isso nos leva a uma poderosa lição teológica: o perdão cristão está vinculado ao arrependimento genuíno, e a disposição de perdoar deve ser tão constante quanto o amor que Jesus demonstrou. Ao pedir desculpas, imitamos a Cristo em sua humildade, e ao perdoar, refletimos o amor e a misericórdia do Pai celestial.
Em conclusão, pedir desculpas não é fraqueza, mas uma expressão de força espiritual. Logo, aqueles que são incapazes de pedir perdão são espiritualmente fracos e rasos. O pedido de perdão é uma prática fundamentada no amor ao próximo, na humildade cristã e na busca sincera pela paz. A revista A Sentinela corretamente declarou: “Assim como o ofensor deve ser perdoado em amor e pela causa da paz e união na congregação cristã, pelas mesmas razões também se devem oferecer desculpas.” Que todos os cristãos sinceros sejam conhecidos por essa atitude nobre, que honra tanto a Deus quanto ao próximo.
Comentários
O que me incomoda, no entanto, é que esse tipo de cobrança geralmente vem de quem pouco se importa com a verdade em si. O conteúdo que vocês publicam, que já deixei de acompanhar, frequentemente distorce minhas palavras e jamais reconhece seus próprios erros — mas, curiosamente, exige retratação da minha parte. Por quê? Porque sabem que eu tenho integridade para reconhecer falhas, algo que falta completamente aos líderes que vocês seguem. Onde estão os pedidos de desculpas do “Publicador do Reino” ou do “Rochedos Escondidos”? Nunca vi nenhum — porque lhes falta o que vocês exigem de mim: moral, espiritualidade e responsabilidade cristã.
Sim, eu sempre me retrato quando necessário. Quem pensa que eu sou — o Corpo Governante, que nunca assume seus erros e joga a culpa nos outros? Ou talvez Betel, que erra e se blinda com silêncio institucional? Ou quem sabe os anciãos da congregação do Ronaldo Canedo, que promoveram divisão na congregação e ainda assim foram aplaudidos por Betel?
Então, pergunto: você cobra da liderança da sua organização o mesmo que cobra de mim? Vai exigir da tribuna da sua congregação que os responsáveis por erros e abusos façam o mesmo? Vai aplicar a mesma régua moral? Porque se eu erro num número de parágrafo ou data de revista, logo sou tachado de apóstata — mas se o Corpo Governante destrói vidas com suas decisões, isso é apenas “imperfeição”?
Vamos ser francos: não há problema em cobrar coerência, mas seja coerente também. Antes de apontar possíveis falhas minhas, trate de remover a trave que está no seu próprio olho — e no olho daqueles que você exime de responsabilidade. Se você não estiver disposto a agir com essa mesma firmeza em relação àqueles que você defende, então não volte aqui para exigir o que você mesmo não pratica.
Antes de comentar novamente neste canal, por favor, faça um vídeo pedindo perdão publicamente por tudo que o Rochedos Escondidos e o Publicador do Reino mentiram sobre minha pessoa. Ademais, faça um vídeo exigindo PUBLICAMENTE um pedido de perdão dos anciãos da congregação do Ronaldo Canedo e de Betel. Acuse o Corpo Governante de “apóstata” publicamente porque eles mentiram várias vezes e jogaram a culpa nos outros com erros muito mais sérios do que quaisquer erros que eu possa ter cometido, e aí então, eu vou compreender que você de fato tem moral para cobrar de mim o que acabou de cobrar. Se não fizer isso, sua cobrança de retratação minha por eu ter supostamente errado O ANO DE UM ENTENDIMENTO DO CORPO GOVERNANTE é tão descabida quanto Hitler cobrar retratação de um judeu.
O seu comentário não será mais aceito sem o vídeo público cobrando do CG e de Betel a mesma coisa que cobrou de mim e acusando-os das mesmas coisas que me acusa. Você sabe que o os “erros”, mais corretamente “heresias” do CG prejudicam e difamam muito mais pessoas e de forma muito mais intensa do que qualquer erro hipotético que eu talvez, em algum mundo possível, possa cometer; muito menos quando se trata de um suposto erro quanto ao ANO de uma citação que eu fiz.
Cara, você não consegue ver o absurdo que está me cobrando?
Antes de comentar, me envia o link do seu vídeo exigindo do CG e de Betel a mesma coisa que exigiu de mim e chamando-os da mesma coisa que me chamou. Sem isso, não tens moral alguma para comentar aqui.
Quer bancar o moralista? Seja moralmente correto e seja aquilo que exiges de mim.