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O NOVO PACTO E A CEIA DO SENHOR (PARTE 2)

 


 Contribuído por Cristão Antitípico.

No artigo anterior intitulado “O NOVO PACTO E A CEIA DO SENHOR (PARTE 1)”, mostrei que Jesus fez dois pactos em Lucas 22:

1.             O Novo Pacto;

2.            O Pacto para um Reino;

Mostrei que o Pacto para um Reino, que garante aos selados a participação no reino celestial de Cristo, não é concretizado pela Ceia do Senhor, mas pela morte do cristão em fidelidade a Deus, o que em muitos casos inclui o martírio. (Leia Apocalipse 20:4) Em verdade, Jesus é uma das partes do Pacto para um Reino, o qual é realizado entre Jesus e os apóstolos, mas não é parte do Novo Pacto, e é justamente por isso que o Senhor não comeu do pão nem bebeu do vinho na Ceia do Senhor – e este detalhe é muito significativo para nós. Jesus não participa do Novo Pacto, mas é o mediador; Jeová não participa do Pacto para um Reino.

O Pacto para um Reino

 

Jesus

Os selados

Jeová

Participação

X

Concretização

Morreu fiel.

Devem morrer fieis.

X

 

O Pacto para um Reino é diferente do Novo Pacto/Nova Aliança. No presente artigo, discuto sobre o sentido do Novo Pacto por compará-lo com o pacto antigo e mostro que todos israelitas, mesmo os que não eram da classe sacerdotal ou da realeza, estavam incluídos nele, não apenas como espectadores de uma exposição culinária, mas como participantes de uma refeição.

O Novo Pacto e J.F. Rutherford

Assim como o Pacto para um Reino, o Novo Pacto foi instituído na última noite de Jesus na Terra. Este, contudo, não possui relação com a esperança, mas com o perdão (a libertação) de pecados. E é aqui que creio que J. F. Rutherford tenha se confundido. Eu li inúmeras explicações da Torre de Vigia na tentativa de achar o motivo do entendimento pelo qual a grande multidão não é inclusa no Novo Pacto, segundo o entendimento da organização, mas a única conclusão absoluta a que consegui chegar em tudo que li e analisei é que a explicação da Torre de Vigia é inconclusiva, inventada e repleta de pressuposições. Não há nenhum argumento determinante para considerar apenas os 144.000 como participantes do Novo Pacto - e eu admito que busquei sedentamente por tal argumento, mas não o encontrei.

Em 1935 ocorreu um congresso especial em Washington, DC, nos Estados Unidos. J. F. Rutherford fez um discurso onde ele identificou as “outras ovelhas” de João 10:16 com “a grande multidão” de Apocalipse 7; e em conexão com isso, a revista A Sentinela de 1º de abril de 1989, p. 29, relata a experiência de um irmão da grande multidão que tomava dos emblemas:

Quando fui batizado, em 1930, pouco se entendia a respeito dos que teriam vida eterna na terra. Assim, tanto eu como John tomávamos dos emblemas na Comemoração, como faziam todos, na época. Mesmo em 1935, quando a “grande multidão” de Revelação (Apocalipse), capítulo 7, foi identificada como classe terrestre de “ovelhas”, o nosso modo de pensar não mudou. (Revelação 7:9; João 10:16) Daí, em 1952, A Sentinela (em inglês), na página 63, publicou um esclarecimento a respeito da distinção entre a esperança terrestre e a esperança celestial.

Fica claro com base nesta experiência que a exclusão da participação da grande multidão no Novo Pacto foi enfiada goela abaixo pelos líderes da Torre de Vigia. Não houve orientação do espírito santo – assim como tampouco houve no caso do erro de 1929, que foi apresentado como sendo a verdade absoluta revelada pelo espírito santo, e que ‘distinguia a verdade da mentira’, a “classe de Judas” da eclésia, em relação às “autoridades superiores” de Romanos 13. Este erro foi imposto como “revelação de Jeová” por 33 anos, mas anulado em 1962.

Demorou quase 20 anos para que pessoas se “convencessem” de que a grande multidão não deveria participar da ceia. Ora, se esse é um ensino tão claro, porque foi tão difícil de persuadir os irmãos de tal ensino? Minha conclusão é que os irmãos aceitaram a nova explicação mais por cansaço do que por apresentação de fatos. A experiência contada mostra que não foi o espírito santo que instruiu os irmãos na questão sobre quem participa da ceia do Senhor, mas foi uma regra humana que levou quase duas décadas para ser aceita. Essa demora em aceitar tal regra, até onde consigo perceber, é evidência de que o espírito santo não estava por trás de tal entendimento.

Quase 90 anos se passaram desde que a grande multidão foi identificada como sendo aqueles que sobreviverão na Terra e que os membros desse grupo não participam do Novo Pacto. Antes da década de 1930, achava-se que a grande multidão era de outros cristãos com esperança celestial e que também participavam do Novo Pacto. Em 1935 o entendimento não era claro sobre muitos assuntos, inclusive sobre quem eram as autoridades superiores em Romanos 13:1.[1] Portanto, havia erros sérios naquela época que precisavam ser consertados. O que me perturba é que o entendimento de que a grande multidão não participa do Novo Pacto simplesmente é tido como irrevogável – assim como era irrevogável o entendimento de 1929 de que as “autoridades superiores” eram Jeová e Jesus –, mas a realidade é que a argumentação da Torre de Vigia é, em essência, grandemente inconclusiva e repleta de pressuposições extrabíblicas, mas apresentada como se fosse irretorquível. Não há nenhuma passagem bíblica que relacione o Novo Pacto com a esperança (i.e., celestial ou terrestre.) Ao contrário, se analisarmos as implicações de limitar o Novo Pacto apenas à esperança celestial, encontraremos problemas seriíssimos, conforme mostrarei mais à frente, pois isso significará que os membros da grande multidão não aceitaram o resgate de Cristo e, portanto, não podem ser cristãos antes da volta de Cristo na grande tribulação.

Não há nenhuma passagem bíblica que relacione o Novo Pacto apenas com a esperança celestial e excluindo a esperança terrestre.

O novo pacto contrastado com o pacto anterior

Assim como o “novo pacto”, o anterior teve um mediador (Gálatas 3:19; Hebreus 8:6), e foi validado com sangue (Êxodo 24:8; Lucas 22:20). E quanto ao número de pessoas que faziam parte daquele pacto anterior? Moisés esclarece isso em Deuteronômio 5:1-3:

“Então Moisés convocou todo o Israel e lhes disse: ‘Ouça, ó Israel, os decretos e as decisões judiciais que hoje lhes falo. Vocês devem aprendê-los e obedecê-los cuidadosamente. Jeová, nosso Deus, fez um pacto conosco em Horebe. Não foi com os nossos antepassados que Jeová fez esse pacto, mas conosco, todos os que hoje estamos aqui vivos.’”

De imediato, fica claro o seguinte: O pacto estava sendo celebrado entre Deus e todos os israelitas, que somavam mais de dois milhões.[2] Todos eram participantes. Mas quais seriam as vantagens deste pacto para eles? Êxodo 19:5, 6, responde:

“Agora, se obedecerem fielmente à minha voz e guardarem o meu pacto, certamente se tornarão minha propriedade especial dentre todos os povos, pois a terra inteira pertence a mim. Vocês se tornarão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.’ Essas são as palavras que você deve dizer aos israelitas.”

Embora seja claro, a meu ver, que estas palavras tinham aplicação imediata a todas aquelas pessoas, a Torre de Vigia faz uma leitura bem diferente. Vejamos como isso é dito em A Sentinela de 1º de fevereiro de 1989, página 13:

Ao fazer o pacto temporário, Deus também mencionou o seguinte objetivo emocionante: “Se obedecerdes estritamente à minha voz e deveras guardardes meu pacto, então vos haveis de tornar minha propriedade especial. . . E vós mesmos vos tornareis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” (Êxodo 19:5, 6) Que perspectiva! Uma nação de reis-sacerdotes. Mas, como seria isso possível? Como a Lei mais tarde especificou, a tribo governante (Judá) e a tribo sacerdotal (Levi) receberam responsabilidades diferentes. (Gênesis 49:10; Êxodo 28:43; Números 3:5-13) Nenhum homem poderia ser tanto governante civil como sacerdote. Ainda assim, as palavras de Deus em Êxodo 19:5, 6 forneciam motivo para se crer que de alguma maneira não revelada, os que estavam no pacto da Lei teriam a oportunidade de prover os membros de “um reino de sacerdotes e uma nação santa”.

Vejo alguns erros neste comentário. Em primeiro lugar, Moisés não falou em “uma nação de reis-sacerdotes”. As palavras que ele usou foram “reino de sacerdotes e uma nação santa”. O que ele destacou foi o aspecto da pureza espiritual, e não propriamente a questão do poder régio. Os exemplos seguintes podem nos ajudar a entender o significado dessas palavras.

Quando dizemos que “os gregos foram um império de filósofos” ou “os fenícios foram um reino de grandes navegadores”, o que estamos fazendo é destacar características desses povos. As palavras “reino” e “império” não são usadas aqui para destacar o sistema de governo que tais povos tinham e nem sugere que os que compunham tais povos eram “reis” ou “imperadores”. Assim foi com esta expressão de Moisés. Ele não disse que aqueles israelitas se tornariam “reis” ou “governantes civis”, caso obedecessem. Mas assegurou que Deus os consideraria como um “reino de sacerdotes” e uma “nação santa”. O ponto é a pureza moral e espiritual, não o poder régio em sentido profético. Até mesmo a questão de saber quantos sacerdotes existiriam entre eles é irrelevante.

Os mesmos exemplos acima elucidam isso. Dizer que os gregos foram um “império de filósofos”, não significa que todos os gregos eram filósofos. O mesmo vale para os fenícios, nem todos eles foram “grandes navegadores”. Mas tais povos se destacaram nessas características. Da mesma maneira, se os judeus fossem fiéis ao pacto, eles se destacariam como um “reino de sacerdotes” e uma “nação santa” diante de Deus.

Outra coisa que A Sentinela afirma é que quando Deus disse isso, Ele tinha a ideia de tirar dentre aqueles que estavam no pacto os “membros” de um “reino de sacerdotes e uma nação santa”. A Sentinela de 1º de setembro de 2000 confirma que é este mesmo o entendimento da organização sobre estas palavras de Moisés. Diz a revista na página 21:

Os do Israel natural poderiam ter fornecido o pleno número dos que participariam com o Messias no seu Reino celestial como um reino de sacerdotes e uma nação santa. Mas eles não deram valor à sua preciosa herança. Apenas um restante de israelitas naturais aceitou o Messias quando este chegou. Em resultado disso, apenas um pequeno número deles foi incluído no predito reino de sacerdotes. O Reino foi tirado do Israel natural e ‘dado a uma nação que produz os seus frutos’. (Mateus 21:43)

A revista condiciona o ‘fornecimento desse pleno número do reino de sacerdotes’ (os 144.000) com a ‘aceitação do Messias quando este chegou’. Mas não foi isso que Moisés disse. As palavras de Deuteronômio 5:1 são claras:

Então Moisés convocou todo o Israel e lhes disse: Ouça, ó Israel, os decretos e as decisões judiciais que hoje lhes falo. Vocês devem aprendê-los e obedecê-los cuidadosamente.

Moisés disse que a condição para aqueles judeus se tornarem um “reino de sacerdotes e uma nação santa” era a ‘obediência estrita’ àquele pacto que estava sendo celebrado e não a ‘aceitação do Messias’. O Messias só veio 1.500 anos depois, quando todos os que estavam presentes na ocasião em Horebe (Sinai) já estavam mortos.

Além do mais, quando A Sentinela aborda o “predito reino de sacerdotes”, dá-se a entender que Moisés estava fazendo uma “predição” de algo futuro. Concordo que o relato seja um tipo profético, mas não se limita ao caráter profético. Moisés falou em termos bem claros: “Vocês [que estavam vivos na ocasião] se tornarão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” (Êxodo 19:6) Isso significa simplesmente que, se aqueles judeus que estavam ouvindo as palavras dele se mantivessem fieis ao pacto, tais palavras passariam a ter aplicação neles mesmos. Moisés não estava restringindo a aplicação dessas palavras a pessoas que viveriam no futuro e que iriam para o céu, e nem estava sugerindo que tais palavras teriam aplicação a um número limitado de pessoas. Aqueles milhões de pessoas que estavam ali ‘vivas’ naquele momento já seriam “um reino de sacerdotes e uma nação santa”. E enquanto elas (e seus descendentes) se mantivessem fieis ao pacto, tais palavras continuariam valendo. Obviamente, um número de pessoas na nação faria o papel sacerdotal.

Quando Paulo fez a sua consideração sobre o “novo pacto”, no livro de Hebreus, não fez qualquer referência a um número fixo. As palavras dele, em Hebreus 8:7-12, foram:

7 Se aquele primeiro pacto não tivesse defeito, não teria havido necessidade de um segundo. 8 Porque ele vê defeito no povo quando diz: “‘Vejam! Estão chegando os dias’, diz Jeová, ‘em que farei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto. 9 Não será como o pacto que fiz com os seus antepassados no dia em que os peguei pela mão para tirá-los da terra do Egito, porque eles não permaneceram no meu pacto, e por isso parei de me importar com eles’, diz Jeová.”

10 “‘Pois este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias’, diz Jeová. ‘Porei as minhas leis na sua mente e as escreverei no seu coração. E eu me tornarei o seu Deus, e eles se tornarão o meu povo.

11 “‘E não ensinarão mais cada um ao seu concidadão e cada um ao seu irmão, dizendo: “Conheça a Jeová!” Porque todos eles me conhecerão, desde o menor até o maior. 12 Pois serei misericordioso em relação às suas ações injustas e não me lembrarei mais dos seus pecados.’”

Por qualquer ângulo que possamos analisar tais palavras, torna-se claro que o pacto anterior foi estabelecido entre Deus e um número indeterminado de pessoas. Milhões delas estavam vivas no exato momento em que o pacto foi celebrado. Não há como sugerir que esse pacto anterior tinha aplicação a um pequeno número de indivíduos.

O antigo pacto não estava limitado a um sentido profético em um futuro distante, mas tinha validade imediata para os israelitas vivos na ocasião em Horebe, que seriam “um reino de sacerdotes e uma nação santa”, caso acatassem os mandamentos de Deus. Essa promessa não tinha relação com o poder régio, mas com uma característica da nação. Obviamente, nem todos eles seriam sacerdotes, mas o reino de Israel teria essa característica marcante.

O antigo pacto não se limitava a apenas 144.000 indivíduos ou a qualquer outro número limitado, mas a todos os israelitas vivos na ocasião.

Paulo, ao explicar o novo pacto, não faz nenhuma menção a um número pequeno de pessoas.

 No próximo artigo, isto é, na parte 3, apresentarei as evidências de que o novo pacto se aplica a todos os cristãos batizados, e que não possui relação alguma com a esperança que eles têm, quer celestial, quer terrestre.

 

Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org

 



[1] Cria-se que as “autoridades superiores” eram Jeová e Jesus, não os governos seculares. Esse ensino foi imposto de forma severa por 33 anos, e era o divisor entre a mentira e a verdade, Babilônia e a verdadeira igreja, a “classe de Judas” e a classe dos fiéis. Isso resultou em irmãos enfrentando autoridades civis, sendo presos e mortos por isso. Esta foi, provavelmente, a maior, mais significativa e impactante mudança doutrinal feita pela Torre de Vigia até 2013, quando o CG se intitulou o escravo fiel e o ensino sobre a vinda de Cristo foi alterado.

[2] A Sentinela de 15 de setembro de 1958, p. 556.

 

Comentários

Anônimo disse…
Muito bom os artigos deste site, sobre este assunto um ex-superintendente de circuito disse-me que no final dos anos 80 um superintendente de circuito fez o discurso da comemoração em uma congregação da Bahia ele instruiu os presentes a tomarem do vinho e comerem do pão e assim todos fizeram pensando ser esta uma nova instrução de betel, este superitendente foi acusado de apostasia de seguir as ideias de Ray franz e foi removido do cargo.
Anônimo disse…
Parabéns, simplesmente um artigo cristão! Pesquisa de ponta! Traz um grande alívio - ainda aguardemos a parte 3 - saber que não estávamos errados ou seríamos apóstatas por achar certos entendimentos ( implantados e empurrado goela abaixo) estranhos e/ou errados.

Sobre a questão do martírio, faz sentido ser um (dos) aspecto(s) [sic] daqueles que vão herdar a Glória: Jesus sofreu para reaver a sua glória (entre outros objetivos de sua missão messiânica), por exemplo em 1 Pedro 5:1, 1 Pedro 1:11, Filipenses 3:10 e todos os evangelhos como testemunha; também muitos dos discípulos de Jesus sofreram visando essa glória, por exemplo em Colossenses 1:24, 2 Timóteo 1:8, Hebreus 2:10, 1 Pedro 5:9.

Se alguém souber de alguém sofrendo em Warwick, me avisem, por favor!

Esse artigo muda sobremaneira meu modo de ver as coisas dentro dos entendimentos da ´organização´. Obrigado do fundo do coração ao editor do blog!
Cristão Antitípico disse…
Prezado, eu realmente acho muito forte a ideia de martírio na Bíblia. O texto que diz que os que herdam a glória "foram mortos pelo machado", e isso é muito forte e não pode ser ignorado. É claro que o "machado" aqui é um elemento de execução. Isso não significa que se alguém for morto enforcado, não herdará a glória. Mas o ponto é o martírio ou pelo menos a perseguição intensa, como no caso do apóstolo João. Este não foi mártir, mas foi preso e morreu sabe-se lá como sobre extrema perseguição.

Então, acho fortíssima a relação entre os 144000 e o martírio. Eu já levantei essa ideia algumas vezes para uns irmãos e eles também acharam forte demais essa relação. Isso explicaria por que um número tão pequeno de pessoas herdaria a glória celestial, ao passo que os demais não atigem tal glória, mas ainda assim ganham a vida eterna na Terra. Isso faz muito sentido. Tenho, obviamente, minhas reservas quanto a isso, mas acho muito forte isso. Não tenho opinião definida ainda. Abraço.
Anônimo disse…
Provavelmente meu comentário será bloqueado por um demônio,um verdugo do diabo chamado apologista(s) da verdade. Este site pública lixo apóstata, todos os que amam a verdade afaste-se deste site porque dissemina discórdia e dúvidas entre os irmãos
Cristão Antitípico disse…
Esse site não publica "lixo apóstata", mas produz matérias baseadas na Bíblia. Se acha que isso é uma distorção da Bíblia, está livre para tentar me provar.

É o Corpo Governante (CG), não este site, que dissemina discórdia. Veja alguns fatos.

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟏: Não é que você discorde de mim, mas você discorda do 𝙢𝙚𝙪 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙖𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙖𝙧 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙨𝙦𝙪𝙞𝙨𝙖𝙨 𝙗𝙖𝙨𝙚𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙣𝙖 𝘽í𝙗𝙡𝙞𝙖. Você acha que eu deveria me calar, não importando se o que eu digo é verdade ou não. Isso é heresia. Quem fazia isso era Diótrefes, o herege. (3 João 9, 10) Não imite a Diótrefes, por favor.

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟐: O Corpo Governante criou mais de 28 pecados desassociação que não estão na Bíblia, tais como “conversas imorais por telefone”, dentre muitos outros. Assim, um jovem de 12 anos que falou de sexo no telefone e foi pego pelos anciãos, será desassociado e isso significa que sua família não falará mais com ele. Isso prejudica o desenvolvimento humano dele por um pecado que nem mesmo é passível de desassociação de acordo com a Bíblia. Quem criou isso? O CG. 𝑰𝒔𝒔𝒐 𝒅𝒊𝒗𝒊𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒎í𝒍𝒊𝒂𝒔. Contudo, você não parece se importar com isso. Mas quando eu aponto esse erro, você me acusa de “disseminar discórdia”. 𝙈𝙖𝙨 𝙚 𝙖𝙨 𝙙𝙞𝙨𝙘ó𝙧𝙙𝙞𝙖𝙨 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝘾𝙤𝙧𝙥𝙤 𝙂𝙤𝙫𝙚𝙧𝙣𝙖𝙣𝙩𝙚? 𝙀𝙨𝙨𝙖𝙨 𝙣ã𝙤 𝙨ã𝙤 “𝙙𝙤 𝙙𝙞𝙖𝙗𝙤”?

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟑: O CG substituiu a Jesus Cristo pela “organização”. Ou seja, agora quem salvará as TJs é a “organização”, não mais Jesus Cristo. Pouco ou quase nada se fala de Jesus nas reuniões. Isso foi feito não por mim, mas pelo CG.

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟒: O CG tem pedido dinheiro escancaradamente para os irmãos. Isso é contra tudo que a Torre de Vigia defendeu por um século. Mas se eu aponto isso, então eu estou promovendo “lixo apóstata” e “disseminando discórdia”. Mas pedir dinheiro na cara dura para os irmãos não é errado? Você aprova isso?

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟓: 𝘈 𝘯𝘰𝘷𝘢 𝘷𝘪𝘴ã𝘰 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘛𝘐𝘗𝘖𝘚 𝘦 𝘈𝘕𝘛Í𝘛𝘗𝘖𝘚 𝘥𝘦 2015 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘰𝘶 𝘥𝘪𝘷𝘪𝘴ã𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘰𝘴 𝘪𝘳𝘮ã𝘰𝘴 e você não aparenta se importar com isso. Mas se eu aponto isso, aí você me acusa de “disseminar discórdia”.

𝐅𝐀𝐓𝐎 𝟔: Em 2013 o CG foi contra tudo e contra todos ao intitular-se “𝙤 𝙚𝙨𝙘𝙧𝙖𝙫𝙤 𝙛𝙞𝙚𝙡 𝙚 𝙥𝙧𝙪𝙙𝙚𝙣𝙩𝙚”. Então, criou uma tradução da Bíblia parafraseada, a qual a própria Torre de Vigia criticou por um século, e chutou os demais “ungidos” do grupo do “escravo fiel”, transformando-se em um corpo clerical – criando divisão entre os irmãos. Isso foi contra tudo que a Torre de Vigia, desde Russell, defendeu.

Prezado irmão, portanto, não sou eu quem está causando divisão. Ao contrário, estou me opondo a quem de fato está causando divisões, a saber, o CG.

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