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RESUMO DO NOVO PACTO E DA CEIA DO SENHOR

 


Contribuído por Cristão Antitípico.

Foram lançados nesse site uma série de artigos intitulados “O Novo Pacto e a Ceia do Senhor” com cinco partes. A seguir, faço um resumo, com os referidos hiperlinks, das teses defendidas em cada parte. Dessa forma, você, leitor deste site, poderá ter acesso a cada uma das partes e saber do que se tratam.

Você poderá também clicar em “Pesquisar”, e assim verá os artigos populares no site. Este resumo estará em destaque nessa aba.

 

PARTE 1 – (Clique aqui para acessá-la.)

        Comecei a série de artigos por esclarecer que em Lucas, capítulo 22, Jesus fez dois pactos:

1)            O Novo Pacto; (versículos 19-22; TNM)

2)           O Pacto para um Reino; (versículos 28-30; TNM)

         Esta dicotomia está em harmonia com o ensino da liderança das Testemunhas de Jeová (TJs). Mostrei que O Novo Pacto é feito entre Jeová Deus e aquele que se torna Seu povo, e Jesus não participa desse pacto, apenas o intermedia. Esse pacto é perpetuado pela ceia do Senhor, que é o comer e o beber do pão e do vinho. O pão representa o corpo de Cristo e o vinho representa seu sangue. Argumento que, ao contrário do que a liderança das TJs ensina, todos os cristãos devem participar desse pacto, não apenas aqueles que se acham “ungidos”.[1]

         Expliquei também que O Pacto para um Reino não tem relação com a ceia do Senhor, e Jeová não está nesse pacto, apenas Jesus e seus seguidores. Esse pacto garante aos seguidores de Cristo que, se forem perseguidos e se mostrarem fiéis, sentar-se-ão com ele em tronos celestiais para julgar “as 12 tribos de Israel”, que são uma referência à humanidade na Terra. (Lucas 22:28; Filipenses 3:10 e Colossenses 1:24) Este Pacto para um Reino é diferente do Novo Pacto; ao passo que o Novo Pacto é para todos os cristãos, o Pacto para um Reino é apenas para aqueles que morrerem fiéis a Cristo ou que provarem sua fé ao extremo enquanto vivos. Há explícita relação na Bíblia entre 0s 144.000 e o martírio. Em um artigo futuro mostrarei que não há “cristão ungido” que é membro dos 144.000, mas que os 144.000 são mártires dentre a humanidade.

 

PARTE 2 (Clique aqui para acessá-la.)

         Nesta parte mostrei que o ensino de que os membros da grande multidão não deveriam participar da ceia do Senhor surgiu com Rutherford e levou 15 anos para ser finalmente aceito. Se o entendimento de Rutherford fosse um ensino bíblico claro e irrevogável, por que é que levou tanto tempo para os irmãos o aceitarem? A resposta é que isso foi enfiado goela abaixo, assim como foi também o ensino de que as “autoridades superiores” de Romanos 13 seriam “Jeová e Jesus” – ensino este que perdurou por 33 anos e que colocou irmãos na cadeia, na pena de morte e que também difamou inúmeras pessoas com o rótulo de “classe de Judas”, simplesmente porque discordavam do ensino que em 1962 foi anulado.[2]

         Argumentei também que não há nada na Bíblia que diga que haveria cristãos que não participariam da ceia do Senhor, ou que alguns cristãos não comeriam da ceia – tudo isso é invenção. A Bíblia não apresenta exceções para a participação da ceia do Senhor. Mostrei que a esperança terrestre não é excluída em momento algum do Novo Pacto.

         Por fim, contrastei o Novo Pacto com o Antigo Pacto e mostrei que o antigo era a sombra do atual. Todos os israelitas participavam do Antigo Pacto, mesmo aqueles que jamais seriam reis ou sacerdotes em Israel; e que o Antigo Pacto faria da nação de Israel “um reino de sacerdotes” já naquela época, isto é, Israel seria um povo santo para Jeová; não que todo o israelita seria rei e sacerdote, mas a expressão “um reino de sacerdotes” retratava o caráter moral e teocrático do povo de Jeová. (Êxodo 19:5, 6) Assim como o Antigo Pacto era para todos, o Novo Pacto também é para todos.

 

PARTE 3 (Clique aqui para acessá-la.)

        Esta é a mais relevante de todas as 5 partes. Mostrei que a profecia de Jeremias apresenta o Novo Pacto entre Jeová e ‘a casa de Israel e a casa de Judá’ (Jeremias 31:31-36); mostrei também que a profecia de Ezequiel apresenta a restauração da adoração verdadeira para ‘Israel e Judá’. (Leia Ezequiel 37)

         A liderança das TJs ensina que na profecia de Ezequiel, a antitípica nação de Israel (referida pela expressão Efraim) é a grande multidão, ao passo que Judá, que ficava ao sul do território de Israel, representa os 144.000. Entretanto, se entendermos que “Israel/Efraim”, que ficava ao norte do território na antiga nação, representa a grande multidão e que Judá, ao sul, representa os 144.000, teremos de concluir que o Novo Pacto profetizado em Jeremias, que é entre Jeová e ‘a casa de Israel e a casa de Judá’, se aplica necessariamente à grande multidão e aos 144.000 – a todos.

         Fiz relação entre a profecia dos “dois bastões” que se tornariam um só e a profecia de Jeremias sobre o Novo Pacto. Mostrei que o entendimento da liderança das TJs, o qual consiste de dizer que a profecia dos “dois bastões” é para a grande multidão e também para os 144.000, mas que a profecia de Jeremias sobre o Novo Pacto não é para a grande multidão, é inconsistente. Ambas as profecias são para as mesmíssimas pessoas. Assim, a grande multidão está debaixo do Novo Pacto e deve participar da ceia do Senhor.

         Por fim, provei que a Bíblia não relaciona a esperança celestial com o Novo Pacto. Antes, a relação feita nas Escrituras é entre o Novo Pacto e o perdão de pecados, que resulta na relação especial com Jeová por tornar-se Seu povo. (Leia Jeremias 31:31-36)

         Assim, para ter o perdão de pecados e para ser salva, a grande multidão deve participar hoje da ceia do Senhor – e isso é indispensável.

 

PARTE 4 (Clique aqui para acessá-la.)

         Nessa parte mostrei que a Torre de Vigia confunde vez após vez o Novo Pacto com o Pacto para um Reino, embora a organização reconheça que são dois pactos diferentes e ensine isto de forma clara.

         A argumentação da organização é puramente inconclusiva e repleta de pressuposições interpretativas. Em resumo, não há absolutamente nenhum argumento conclusivo que se quer indicaria que a grande multidão está fora do Novo Pacto, mas isso é sempre concluído pela organização.

         A organização ensina que os dois pactos de Lucas 22 são diferentes, mas são iguais também – são dois pactos com pessoas diferentes (um com Jeová e o outro com Jesus) que garantem exatamente a mesma coisa. Isso é estranho demais. Afinal, por que haveria dois pactos diferentes que são, no fim das contas, iguais?

         A organização também ensina que é “razoável” concluir que a grande multidão se beneficia do Novo Pacto, embora não participe dele. Como assim “é razoável”? Isso é uma conclusão puramente humana e um fermento farisaico. Se a grande multidão não participa do Novo Pacto, ela não se beneficia dele. Por tal razão, é indispensável que os irmãos comecem imediatamente a tomar dos emblemas na ceia do Senhor, ou sua salvação estará em risco. O Novo Pacto é o que garante o perdão de pecados – é a garantia da salvação. Sem ele, não há garantia alguma.

 

PARTE 5 (Clique aqui para acessá-la.)

         Nessa última parte, argumento que o “residente forasteiro” do antigo Israel, entendido pela Torre de Vigia como um tipo profético da grande multidão, participava da Páscoa judaica, que é um tipo do Novo Pacto. O residente forasteiro, assim como qualquer israelita de qualquer uma das 10 outras tribos à parte de Judá e Levi, comia da Páscoa, do cordeiro pascoal. Assim como a Páscoa significou libertação para a nação de Israel, o Novo Pacto significa libertação para os cristãos. Embora apenas os da tribo de Judá e Levi haveriam de ser reis e sacerdotes, todos os israelitas, incluindo o residente forasteiro, participavam da Páscoa. Isso mostra que tomar a refeição pascoal, assim como tomar a ceia do Senhor, não significa ser “rei ou sacerdote”, mas significa aceitar o sacrifício de Jesus Cristo, o verdadeiro cordeiro pascoal, e isso nos liberta da condenação pelo pecado e nos traz a uma relação íntima com Jeová.

         Por fim, concluo que não faz sentido algum transformar a ceia do Senhor em uma exposição culinária, onde as pessoas vão para ver a ninguém comer. É absurdo que alguém ore em agradecimento por um pão que não comerá, por um vinho que não beberá - isso é desrespeito para com o anfitrião da ceia. A ideia de ceia implica necessariamente que os convidados comam; do contrário, não há ceia, mas exposição culinária. Por causa disso, a liderança das TJs teve de adulterar o nome desse evento, chamando-o de “Celebração da Morte de Cristo”; em inglês os irmãos dizem “Memorial da Morte de Cristo”. Ora, pelo amor de Deus, isso não é um “memorial”, nem uma exposição culinária, mas uma ceia. Que todos participemos dessa ceia com consciência limpa!

Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

 Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org



[1] Todo o cristão é “ungido”, pois “ungido” significa “cristão” ou “escolhido”. O termo certo e baseado na Bíblia é “selados”, conforme vemos em Apocalipse 6.

[2] Leia A Sentinela de 1º de agosto de 1951, p. 125, par. 7 em português.

Comentários

  1. Essa série de artigos chega a ser perturbadora. São tantos conflitos que surgem. Não dá nem para explicar ao certo a sensação que estou sentindo. Para mim, ficou mais que claro que a participação nos emblemas é fundamental para qualquer cristão. E dói perceber que esse tempo todo eu não participei. Que os milhões de irmãos não participaram e continuarão a não participar. É quase desesperador. Temos que clamar a Jeová para que ele resolva esse e outros assuntos que são vitais. Obrigado, meu irmão. Que Jeová lhe abençoe. Você tem sido uma ferramenta de esclarecimento espiritual. Mantenha-se humilde e corajoso. Quem sabe, isso tudo seja o começo de uma futura e profunda mudança. Não sei como ocorrerá, mas não vejo a hora de acontecer. E, deixo aqui um questionamento: essa mudança ou reforma que precisa acontecer, está predita de alguma forma na bíblia? Faz parte dos desdobramentos futuros?
    Grande abraço.

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    1. Cristão Antitípico27 de março de 2023 às 12:16

      Obrigado pelo seu comentário. Continue comentando. No próximo artigo, falarei sobre os 144.000 e por que eles são cristão especiais.

      Quanto a isso ter ficado “mais que claro”, de fato, não há dúvidas: a ceia do Senhor é para todos.

      Mas se falta um argumento simples, objetivo e persuasivo para isso, adiciono-o em seguida:

      𝐽𝑒𝑠𝑢𝑠 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑜𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑐𝑒𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑠𝑠𝑒 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎; 𝑒𝑛𝑡ã𝑜, 𝑎 𝑐𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎. 𝑁𝑒𝑚 𝐽𝑒𝑠𝑢𝑠, 𝑛𝑒𝑚 𝑜𝑠 𝑎𝑝ó𝑠𝑡𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑧𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎çã𝑜 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠, 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑐𝑒çã𝑜 𝑛ã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑛𝑎 𝐵í𝑏𝑙𝑖𝑎. 𝐿𝑜𝑔𝑜, 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝐵í𝑏𝑙𝑖𝑎 𝑛ã𝑜 𝑑𝑖𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠.

      SIMPLES ASSIM!

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  2. Conversamos em família por esses dias - o assunto foi tenso - e parte decidiu por não participar mais da "celebração", não como está atualmente - assim, faremos em casa, em discrição, para não sermos pedra de tropeço, mas não temos controle sobre o que os outros vão falar.

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    1. Cristão Antitípico29 de março de 2023 às 11:22

      A decisão é sua. Apenas quero salientar que você não precisa dizer para ninguém o motivo de participar da ceia do Senhor - apenas participe. Se alguém lhe questionar (o que já é em si um absurdo, mas estamos acostumados a absurdos) diga apenas isso: "Eu acredito fazer parte do novo pacto." Não dê mais informações. Isso é tudo. Se alguém ou um grupo de pessoas insistir em questionar-lhe, reitere que é um assunto "muito íntimo e pessoal" e que você não fala disso.

      Evite enganar a si mesmo com esse raciocínio de "fazer outros tropeçar". Esse princípio bíblico está sendo mal aplicado pela Torre de Vigia há décadas. Em suma, eles aplicam isso a tudo que desejam. Tomar da ceia do Senhor não é nem nunca será pedra de tropeço para ninguém; comer alimentos oferecidos a ídolos sim poderia ser pedra de tropeço, mas não a ceia do Senhor.

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    2. Obrigado, bem colocado!

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  3. Bom dia meu irmão, tudo certo? Entendo o seu questionamento. Mas a quantidade que comem e bebem do pão hoje é cerca de 20.000 ou um pouco mais, se o escravo estiver errado, não seria uma Grande Multidão em toda a terra que sairia da Grande Tribulação que pelo que estamos vendo está prestes a começar. E outra, se o Escravo estiver errado e o restante que não come estiver de coração sincero seguindo o escravo, o mano acha que Jeová vai destruir todos os outros só porque seguiram aqueles que de acordo com a profecia seriam o ESCRAVO? Ou julgaria apenas o ESCRAVO MAU. E mesmo se houver ESCRAVO MAU, dê uma olhada ao seu redor e procura o ESCRAVO BOM, que incentiva acima de tudo o amor entre nós. Pelo amor que você tem a Jeová, não fique contra o escravo.

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    1. Cristão Antitípico26 de abril de 2023 às 12:33

      Olá, prezado.

      O seu questionamento é justo e interessante. Sobre o sentido da ilustração, não “profecia”, do escravo fiel e prudente/discreto, leia com atenção a este artigo que escrevi: https://www.oapologistadaverdade.org/2023/02/o-escravo-fiel-e-prudente-finalmente.html

      Sobre a grande multidão, de fato, está profetizado que uma grande multidão passará pela grande tribulação e adentrará o milênio na Terra. Isso há de acontecer. Entretanto, devo salientar algumas coisas:

      1. Não podemos presumir que tal grande multidão seja de fato as TJs hoje que não participam da ceia;

      2. O engano religioso é real e pode fazer pessoas sinceras perder a salvação. (Leia Mateus 15:14) Imagine que a Torre de Vigia ensinasse que os membros da grande multidão não deveriam se batizar. Você acha que Jesus salvaria pessoas que não se batizaram? É a mesma resposta no que tange à ceia do Senhor. Há duas cerimônias mandatórias para os cristãos: o batismo e a ceia. Ambas são essenciais para o perdão de pecados e a salvação.

      3. Eu acredito que antes do fim chegar, a grande multidão acordará e passará ao entendimento correto;
      Abraço.

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  4. Surge a seguinte pergunta:

    Quem é o Israel de Deus? Sabemos que os cristão do primeiro século eram o Israel de Deus, mas teria como o israel de Deus não ser somente esses de esperança celestial? A resposta provavelmente seria sim. Pois uma das prerrogativas do novo pacto é esse pacto ser feito com o Israel de Deus conforme Jeremias 31:33,34.

    Se dissermos que todos os cristãos são o Isrrael de Deus por entender que o novo pacto é com esse Israel no versiculo 33 de Jeremias 31, que harmonia haveria com o fato dos ungidos serem o Israel de Deus? Pois a biblia deixa claro que o novo pacto instituiu um novo Israel de Deus, novos judeus gerados por espirito.

    Pois eu não estou conseguindo ver como os da grande multidão seriam esse Israel de Deus já que claramente eles são distintos da classe dos 144 mil que foram comprados da terra para reinar.

    O pacto de Jeremias 31:33,34 foi com esse novo Israel, não com um Israel com uma parte sacerdotal, mas esses do novo pacto são sozinhos o Israel conforme o verso 33 mencionado.

    Romanos 2:29 - 7:6

    Se Judeu é só alguém selado por espirito, é preciso provar que os da grande multidao também seriam de certa forma como tendo uma circunsição espiritual.

    É preciso na verdade saber se as expressões "ser gerado por espirito, e nascer de novo," sejam expressões exclusivas de pessoas do pacto para o reino. Até o momento entendo que sim.

    Se concluirmos que os da grande multidão tem esse selo espiritual, vamos ter que concordar com os evangélicos de que a chamada celestial é para todo cristão. Com isso eu não consigo concordar em vista que há distinção clara entre os 144 mil e a grande multidão.

    Os 144 mil são ditos como reinando, os da grande multidão não. Os 144 são são um número computável, os da grande multidão não.

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    1. Cristão Antitípico22 de junho de 2023 às 03:35

      Prezado Jonas:

      A sua argumentação já foi abordada na PARTE 3 desta série de artigos. Eis o link: https://www.oapologistadaverdade.org/2023/03/o-novo-pacto-e-ceia-do-senhor-parte-3.html

      Peço que leia (ou releia) o artigo com atenção e PARE DE IGNORAR OS ARGUMENTOS.

      Vários argumentos já foram feitos e você smiplesmente ignorou a todos.

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  5. @ todos. O fato de Jesus ter permitido que Judas comesse a Pascoa, mas não a CEIA feita depois da celebração da Pascoa, pode ser uma forte indicação que só os chamados para a vida celestial (ungidos) podem participar da CEIA do senhor. Dessa forma, Jesus poderia ter deixado Judas comer da CEIA e ter despachado ele antes de fazer o pacto para um Reino. Mas alguém pode questionar que Jesus despachou Judas por outra razão, por ele ser um traidor. No entanto, tal raciocínio não tem razoabilidade se levarmos em conta que qualquer um UNGIDO pode pecar e perder o chamado e deixar de ser um ungido. Além do mais, Judas ainda não o havia traído. Além disso, ser um traidor e comer da CEIA só seria um peso de condenação a mais sobre Judas, como explicado por Paulo mais tarde em1 Coríntios 11:27-29; - 27 De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 29 Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação[...] Sendo assim, não teria razão alguma para Jesus despachar Judas antes da CEIA, uma vez que se fosse para todos e Judas comesse ele só estaria se condenando por antecipação, antes mesmo de trair Jesus por comer de forma indigna, pois, horas mais tarde, ele trairia seu mestre.

    Portanto, Aqui, cabe a seguinte pergunta: por que Jesus despachou Judas antes da CEIA? Porque Jesus sabia que ele não estava mais habilitado para ser um UNGIDO, pois o trairia. Logo, por essa razão, ele não poderia participar da CEIA, da qual só os que fazem parte do novo pacto comem. Caso contrario, não faria diferença Judas ter comido, ou participado da CEIA do Senhor, se a mesma eh para todos os Cristãos comerem. Portanto, esse fato de Jesus não permitir que Judas comesse, junto com os outros, eh mais uma indicação que Jesus não o recomendou para ser um Ungido e por essa RAZÂO não foi lhe permitido comer do corpo e do sangue representados pelo pão e pelo vinho da CEIA.

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    1. Prezado Dumon, você vai precisar de MUITO MAIS QUE ISSO para ter um argumento digno de consideração. 99% do seu texto é sem base bíblica; são meras deduções e conjecturas suas. Você está criando conjecturas e, com base nelas, concluindo que os membros da grande multidão não participam da ceia do Senhor.

      Não é mais fácil pegar um texto da Bíblia e dizer: "Olha só, este texto diz que só os 144.000 tomam da ceia do Senhor"? Sim, é mais fácil. O problema é que esse texto não existe. Onde não há lei, não há pecado. (Romanos 5:13)

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