A respeito do artigo “O ‘Espírito Santo’ pode ser entristecido sem ser uma pessoa?”,
um leitor comentou:
O fato destes textos citados serem figura de linguagem não significa
que estes textos provam que, no caso do Espírito Santo, também seja figura de
linguagem. Mesmo porque estes textos não têm nenhuma ligação com o fato do
Espírito Santo ser uma pessoa. Isso não passa de um “argumento de silêncio”.
Os textos que mostram a
personificação de coisas impessoais não provam em si mesmos que o espírito
santo não seja uma pessoa, mas mostram que a personificação do espírito santo
não é em si mesma uma prova de personalidade. Ou seja, personificação não prova
personalidade. O artigo “Personificação prova personalidade?” declarou:
[…] O pecado e a morte são personificados na carta apostólica aos Romanos, (5:14, 21; 7:8-11) a sabedoria é personificada nos Evangelhos, (Mateus 11:19; Lucas 7:35) e o sol e as árvores são personificados em livros proféticos. (Isaías 24:23; Ezequiel 31:9) Há inúmeros exemplos bíblicos de personificação. As pessoas não têm nenhuma dificuldade de entender o uso dessa figura de retórica, pois reconhecem que as coisas personificadas não são realmente seres com personalidade.
Contudo, o mesmo não acontece quando o
espírito santo é personificado nas Escrituras. Isto se dá por causa do dogma da
Trindade.
E há evidências positivas da
impessoalidade do espírito santo. Isto foi demonstrado no o artigo “Debate sobre o espírito santo”, que
teceu o instrutivo comentário:
Seria necessário algo mais [do que a personificação] para provar que ele é uma pessoa, como, por exemplo, um nome próprio pessoal, visto que a expressão “espírito santo” é um termo descritivo. No entanto, esse algo mais não existe nas Escrituras.
Somado a esse fato de que o espírito santo não tem identidade pessoal,
existe o fato de que a palavra “espírito” na Bíblia (rúahh no Velho
Testamento e pneúma no Novo) ocorre mais de 200 vezes
para coisas impessoais e apenas umas 70 vezes para pessoas. Assim,
diante do uso preponderante de “espírito” para seres impessoais, o espírito
santo teria de ter uma identidade pessoal, assim como o Pai e o Filho têm. Mas
isso não ocorre com o espírito santo. Essa esmagadora evidência revela que ele
não é uma pessoa, e sim a energia, ou força, procedente de Deus.
O artigo “Falsa Exegese na interpretação do‘Espírito Santo’” demonstrou como os trinitaristas utilizam exemplos de símiles que não se
aplicam ao espírito santo para tentar provar sua suposta personalidade, desconsiderando o
contexto bíblico.
O artigo “O relato sobre Ananias prova que o ‘Espírito Santo’ é uma pessoa?” mostrou como os trinitaristas criam paralelos que não existem para tentar provar a personalidade do espírito santo.
Por fim, o artigo “Evidências da impessoalidade do ‘Espírito Santo’” mostra provas inequívocas de que o espírito santo não é uma pessoa espiritual, e sim algo impessoal – a energia, ou força ativa, de Deus.
Veja também o artigo:
Conversa com leitores sobre a personificação em relação ao “Espírito Santo” – Parte 1
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